Carta Pastoral de D. António Couto e Plano Pastoral para 2018-2019 foram apresentados hoje.
Lamego 06 out 2018 (Ecclesia) – O bispo de Lamego afirma na Carta Pastoral ‘Anunciar o Evangelho é a vocação própria da Igreja’ que as “energias pastorais” dos próximos três anos vão ser orientadas para a revitalização do “amor à Igreja”, começando pelas “valências vocacional e missionária”.
“As energias pastorais da nossa Diocese de Lamego serão orientadas, nos próximos três anos pastorais, para a revitalização do nosso amor à Igreja, nossa Mãe, que está em Lamego, sabendo nós bem que a Igreja que está em Lamego é Igreja de Deus no seu todo, e não apenas uma parte”, afirma D. António Couto na Carta Pastoral hoje apresentada.
“No decurso do ano pastoral em que estamos agora a entrar (2018-2019), cuidaremos sobretudo as valências vocacional e missionária, ou seja, iremos ter mais a peito o rosto e o jeito da Igreja chamada e enviada em missão”, acrescenta.
O bispo de Lamego refere depois que em 2019-2020 a atenção da diocese vai centrar-se no “aspeto sinodal” da Igreja, que é “uma Igreja em caminho e em comunhão”, e, em 2020-2021, vai ser a atenção à “identidade da Igreja” que levará a “encontrar boas respostas, não tanto para a questão «o que é a Igreja?», mas sobretudo para a questão «quem é a Igreja?»”
“São três anos em que peço a todos os diocesanos o máximo empenho e dedicação. Muito brio é necessário. Muito amor também. A Igreja, nossa Mãe, merece toda a nossa atenção e carinho”, sublinha o bispo de Lamego.
Na Carta Pastoral ‘Anunciar o Evangelho é a vocação própria da Igreja’, D. António Couto sustenta que é necessário “saber oferecer uma evangelização non-stop, endereçada, personalizada e enamorada, que reclama a proximidade empenhada, comovida, rezada, testemunhal, afetuosa e maternal de novos atores da vivência e da transmissão da fé, da esperança e da caridade que há em Cristo Jesus, e que brota do «amor fontal» de Deus Pai”.
“Igreja de Lamego, é tempo de reavivar o ardor e a paixão pela missão de Jesus, para que este ano pastoral possa ajudar-nos a colocar a missão de Jesus no nosso coração, no coração da nossa família paroquial e diocesana, fazendo da missão o critério para medir a eficácia das nossas estruturas, os resultados dos nossos trabalhos, a fecundidade dos nossos ministros e a alegria que somos capazes de suscitar”, escreve o bispo de Lamego.
D. António Couto afirma que, para levar por diante “um trabalho tão intenso e personalizado” é necessária “uma rede de bons e sempre prontos Evangelizadores” e lembra a “iniciativa clarividente” do Papa Francisco de proclamar um mês missionário, em outubro de 2019, alargado a um Ano Missionário pela Conferência Episcopal Portuguesa.
“A Diocese de Lamego alegra-se com a iniciativa do Papa e subscreve a ideia e ação de fazer do ano pastoral em curso um ano verdadeiramente missionário”, afirma.
“Este colorido missionário não se desvia nem foge, de resto, ao desiderato já entretanto formulado nos Conselhos Diocesanos de dedicarmos os próximos três anos à vida da Igreja e em Igreja e de colocarmos o próximo ano pastoral, que é o primeiro dos três, sob a égide da Igreja carinhosamente olhada pelo seu ângulo vocacional”, sublinha D. António Couto.
A Diocese de Lamego realizou hoje, no Seminário Diocesano, uma sessão de apresentação da Carta Pastoral de D. António Couto e de divulgação do Plano Pastoral para 2018-2019, que tem por tema “Igreja de Lamego Chamada e Enviada em Missão”.
PR