Governo Geral das Missionárias Reparadoras do Sagrado Coração de Jesus reprova «toda e qualquer atitude que não seja de respeito»
Porto, 20 ago 2021 (Ecclesia) – O Governo Geral das Missionárias Reparadoras do Sagrado Coração de Jesus (MRSCJ) afirmou hoje em comunicado que saíram do Patronato da Mêda “por decisão da Congregação” e reprovam “toda e qualquer atitude que não seja o respeito”.
“A nossa saída estava agendada, desde o ano passado para dia 31 de julho de 2021, data que foi comunicada ao Senhor Bispo e ao Pároco”, afirmam as MRSCJ num comunicado publicado na página da internet da Diocese de Lamego.
Ao tomarem conhecimento de uma manifestação contra o bispo de Lamego e o pároco da Mêda por causa da saída das irmãs do patronato, o Governo Geral das MRSCJ afirma que não partilha desta iniciativa e reprova “toda e qualquer atitude que não seja de respeito, união e comunhão com o Pároco”.
“Manifestamos a nossa total comunhão com o Senhor Bispo, D. António Couto, e com o Senhor Padre Basílio, pároco da Mêda, com quem tivemos sempre boas relações inclusive nos acompanhava frequentemente nas nossas atividades da Congregação”, afirma o comunicado.
As MRSCJ afirmam ainda que, “pela gravidade dos factos ocorridos”, vão proceder “a uma averiguação interna, apurando responsabilidades e possíveis envolvimentos de membros da Congregação, o que reprovamos totalmente”.
Na última segunda-feira, a Vigararia Geral da Diocese de Lamego afirmou em comunicado que a comunidade paroquial da Mêda foi impedida de “exercer o seu direito à prática do culto” por manifestantes “não autorizados” e que iria denunciar o facto ao Ministério Público.
De acordo com o comunicado, publicado publicado na página da internet da Diocese de Lamego, na origem da manifestação está a saída das irmãs da Congregação das Missionárias Reparadoras do Sagrado Coração de Jesus.
O Governo Geral das Missionárias Reparadoras do Sagrado Coração de Jesus pede ao crente da Mêda” que o seja, agindo de acordo com o Evangelho”.
“Aos que se dizem “filhos” do Patronato, pedimos que testemunhem tudo quanto, durante décadas, as Irmãs que pelo Patronato passaram vos ensinaram e viveram, os valores com que vos desafiaram a nortear as vossas vidas: Servir e Amar a Deus e a Igreja, numa total comunhão e união”, conclui o comunicado.
PR