D. António Couto realça necessidade de cumprir as últimas propostas dos bispos portugueses para a ação eclesial
Lamego, Viseu, 17 abr 2013 (Ecclesia) – O bispo de Lamego quer potenciar a última nota da Conferência Episcopal Portuguesa, que convida a uma Igreja Católica humilde, próxima, profética e evangelizadora, para prosseguir com a reestruturação da diocese iniciada há quatro meses.
Depois da reorganização territorial da diocese, que reduziu os arciprestados de 14 para seis, D. António Couto quer agora que as organizações católicas da região comecem a “pôr em prática as linhas orientadoras” do documento, adianta o gabinete de comunicação diocesano, em comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA.
O prelado transmitiu esta ideia durante a reunião mais recente do Conselho de Arciprestes da Diocese de Lamego, na última sexta-feira, onde “deu posse aos novos” responsáveis das zonas pastorais.
No mesmo encontro, o bispo deu conta do “início do processo de formação do Conselho de Presbíteros da Diocese de Lamego, pedindo a todos os arciprestados alguma urgência na indicação dos nomes que hão-de integrar este órgão colegial, de modo a que possa entrar em funcionamento até ao final do presente ano pastoral”.
Os participantes tomaram ainda conhecimento da vinda para a diocese da “Comunidade Servos de Maria do Coração de Jesus, composta por jovens consagrados, leigos, provenientes do Brasil, que passarão a residir na Casa de São José, em Lamego”.
O grupo, coadjuvado pelo padre Duarte Sousa Lara, vai participar nas atividades pastorais da diocese e das paróquias, que poderão acolhê-los “a partir do início do mês de maio”, acrescenta o mesmo texto.
A nota dos bispos portugueses, publicada a 11 de abril, propõe a adoção de uma “nova mentalidade” na ação da Igreja Católica, que favoreça o testemunho de uma “fé revitalizada”, desafie a “viver em comunhão para a missão” e o desenvolvimento de “iniciativas de iniciação cristã e de formação”.
“O testemunho que damos tem de ser sem disfarces e sem estratégias, humilde, atento, comovido, próximo e acolhedor, profético e evangelizador, que deixe ver, à imagem de Jesus, Bom Pastor, uma Igreja que não se fecha sobre si, mas que sai de si, para o átrio deste mundo que Deus ama”, sustenta o documento.
JCP/OC