Lamego: Festa da Senhora dos Remédios celebrada em tempos «difíceis, sinuosos e poeirentos»

D. António Couto afirma que as festas na cidade são oportunidade para todos se sentirem “filhos e irmãos”

Lamego, Viseu, 07 set 2013 (Ecclesia) – O bispo de Lamego publicou uma nota pastoral sobre a solenidade da padroeira da cidade, Nossa Senhora dos Remédios, convidando todos os fiéis a viverem e a expressarem a sua fé em tempos de crise.

“Compete-nos, nestes tempos difíceis, sinuosos e poeirentos que atravessamos, saber pôr a mesa e acender a lareira, para que esta Casa de Deus e de Nossa Senhora dos Remédios seja um lar belo e acolhedor, onde todos aprendamos outra vez a sentir-nos verdadeiramente filhos e irmãos”, refere D. António Couto.

A solenidade de Nossa Senhora dos Remédios, celebrada a 8 de setembro, é apresentada como o ponto mais alto da Cidade de Lamego, “nas suas coordenadas culturais e religiosas”.

“A sua expressão maternal de Mãe de Deus e nossa Mãe atenta e carinhosa está profundamente enraizada nos corações de todos os seus filhos e filhas que vivem sob o céu e sobre o chão da nossa Diocese de Lamego”, acrescenta o prelado.

D. António Couto convida os “irmãos mais pequeninos”, fiéis de Nossa Senhora dos Remédios, a serem presença ativa “peregrinante e orante” para que os caminhos que os conduzem ao santuário estejam cheios “de Fé, de Amor e de Esperança”.

A nota pastoral revela ainda o programa religioso do dia 8 de setembro, domingo, “o dia grande da festa”: às 10h00 tem início a eucaristia solene no Santuário e às 16h00 a procissão que parte da igreja das Chagas e atravessa a cidade até ao átrio da igreja de Santa Cruz, onde “festiva e religiosamente”, para saudar Maria e receber “a bênção do Santo Lenho da Cruz do Senhor”, assinala o bispo de Lamego.

Para que esta celebração seja possível, D. António Couto relembra as palavras do Papa Francisco que convida os cristãos a “saírem para as ruas” e darem testemunho da sua fé, pedindo que esta seja “uma celebração de fé para viver, participar, cantar, rezar, testemunhar a fé com ousadia e sem vergonha”.

O Santuário preparou uma novena de 30 de agosto a 7 de setembro, com tempos dedicado ao sacramento da reconciliação e “com dois momentos altos em cada um dos dias”: às 06h00 haverá a recitação do terço, adoração e celebração da Eucaristia; às 18h00, haverá um tempo de oração mariana, orientado pelas Irmãs Franciscanas Hospitaleiras.

CB/OC

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Agência ECCLESIA

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