Lamego: Diocese assinala 250 anos da dedicação da catedral

«A Igreja de Lamego é, na sua Igreja Catedral, uma Igreja sempre em construção e dedicação», afirmou D. António Couto

Lamego, 22 nov 2025 (Ecclesia) – D. António Couto afirma na Carta Pastoral divulgada na cerimónia de abertura do Ano Jubilar da Dedicação da Catedral que a Diocese de Lamego é uma “Igreja sempre em construção”.

“A Igreja de Lamego é, na sua Igreja Catedral, uma Igreja sempre em construção e dedicação, sempre chamada, sempre presente, várias vezes dedicada ao longo dos tempos e das gerações. Hoje também”, afirma o bispo de Lamego na Carta Pastoral 2025/2026.

A dedicação da Catedral de Lago aconteceu no dia 20 de novembro de 1776, por D. Manuel de Vasconcelos Pereira e após obras de restauro num templo que teve várias “dedicações” ao longo da sua história, desde o século XII até à mais recente, a 31 de maio de 2018, “quando foi solenemente dedicado o novo altar erguido em pedra de xisto róseo da região”.

“Celebraremos com júbilo no dia 20 de novembro de 2026 a efeméride dos 250 anos da última dedicação da nossa Igreja Catedral, que teve lugar em 1776”, indica D. António Couto no documento, apresentado na última quinta-feira, na Sé de Lamego.

O ano de 2026 será, portanto, para a Igreja de Lamego, ano jubilar, nova oportunidade a nós dada por Deus de celebrarmos a Sua presença no meio de nós, no nosso espaço e no nosso tempo”.

O bispo de Lamego indica também a oportunidade de aprender “a olhar com mais amor” para os espaços das igrejas paroquiais, espalhadas pela diocese, “que acolhem a presença de Deus e de muitos irmãos, e que reconhecem a Igreja Catedral como sua Casa e sua Mãe, e o Bispo Diocesano como seu Mestre, Pai, Irmão e Pastor”.

Na Carta Pastoral, D. António Couto lembra que a comunidade-mãe de Jerusalém era assídua a frequentar o templo, mas “a sua maneira de prestar culto a Deus acontecia nas casas”.

“Do Templo para as Casas. Não se trata de uma simples mudança de lugar, mas de uma diferente conceção do espaço: não se trata de um espaço local, mas relacional. O novo espaço cultual é a comunidade que vive filial e fraternalmente, verdadeira transparência de Jesus, o Filho. A extensão deste espaço chama-se comunhão”, afirma o bispo de Lamego.

Dirigindo-se aos diocesanos de Lamego, D. António Couto pediu que a celebração dos 250 anos da dedicação da Catedral de Lamego seja uma ocasião de “mais empenho na vivência do Evangelho”.

“Nesta efeméride da celebração dos 250 anos da dedicação da nossa Igreja Catedral, ouso pedir a todos os meus irmãos e irmãs da nossa Diocese de Lamego, que habitam as suas 223 paróquias, mais empenho na vivência do Evangelho, mais presença nas nossas celebrações, mais compromisso com a missão, mais atenção uns aos outros e mais dedicação e paixão pelas coisas de Deus”, concluiu o bispo de Lamego.

PR

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