D. António Couto vai visitar familiares das vítimas mortais da explosão, na localidade de Penajóia
Lamego, 05 abr 2017 (Ecclesia) – O bispo de Lamego em declarações à Agência ECCLESIA "lamentou profundamente o trágico acidente” desta terça-feira numa fábrica de pirotecnia que “ceifou a vida" de pelo menos "oito pessoas" e realçou que “não compete agora apenas dar condolências”.
“Tenho que ir muito para além daquilo que são as meras condolências. Compete-me levar essa notícia do terceiro dia, da ressurreição, a esta família enlutada e muito entristecida”, disse D. António Couto enquanto se preparava para ir visitar os familiares dos donos da fábrica.
À Agência ECCLESIA, o bispo de Lamego explicou que a Igreja, o Evangelho, existem para esse anúncio e para lembrar que “Jesus Cristo está vivo” e presente junto das pessoas.
D. António Couto, que tem estado a receber informações sobre a fábrica de pirotecnia que ficou destruída esta terça-feira na sequência de várias explosões, disse que estão confirmados oito mortos.
Nas explosões morreram seis pessoas da família que geria a fábrica há cerca de 10 anos e que vivia na Paróquia de Ferreiros, no Município de Lamego, sendo oriundas de Marco de Canaveses.
Na referida tragédia faleceu também um senhor da Paróquia de Barrô e a oitava vítima é proveniente da área de Lousada.
A fábrica de pirotecnia, localiza também o bispo diocesano, fica em Guediche, na Paróquia do Santíssimo Salvador de Penajóia.
O bispo de Lamego recorda que no último domingo a Igreja Católica assinalou a “vida nova dada a Lázaro”, quando Jesus o ressuscitou.
“Como Jesus que não foi lá apenas dar condolências à família de Lázaro aqui teremos de dar a vida nova a todos estes nossos irmãos”, desenvolveu ainda D. António Couto.
CB/JCP