«É preciso abrir os olhos, dar asas aos nossos sonhos belos, dar as mãos e ter a coragem de recomeçar», frisa D. António Couto
Lamego, Viseu, 02 jan 2016 (Ecclesia) – O bispo de Lamego espera que o novo ano traga um mundo menos “egocêntrico”, reduzido a uma tirania do “eu” onde Deus e os outros não ocupam muitas vezes lugar.
“Todos estamos imersos no lodaçal da indiferença, talvez a mais grave doença que afeta a humanidade deste tempo soturno”, escreve D. António Couto, numa mensagem partilhada hoje com a Agência Ecclesia.
Para o prelado, vivemos hoje uma “noite do mundo”, onde “domina o princípio da necrofilia, a nefasta atração pela morte” e tudo “aparece sem rosto e sem rumo”.
“É preciso abrir os olhos, dar asas aos nossos sonhos belos, dar as mãos e ter a coragem de recomeçar”, frisa o responsável católico, que realça a porta que Deus abre a cada homem e mulher.
Um “horizonte” novo, onde “a justiça é o sabor que vem de Deus, e a paz não é a paz romana, assente no poder das armas, nem a paz do judaísmo palestinense, assente nos acordos entre as partes”.
“ A paz é um Dom de Deus! A paz é Jesus! Portanto, mais do que conquistá-la, é preciso recebê-la. Recebê-la e dá-la”, desafia D. António Couto.
JCP