Arcebispo de Braga deixou propostas para viver Ano Santo, convidando a ir ao encontro dos mais necessitados e estrangeiros
Braga, 29 dez 2024 (Ecclesia) – O arcebispo de Braga presidiu hoje ao rito de abertura do Ano Santo, a nível diocesano, com propostas “concretas” para esta celebração convocada pelo Papa, convidando a ir ao encontro dos mais necessitados e estrangeiros.
“Só uma sociedade com alma pode ser inclusiva, solidária e justa”, declarou D. José Cordeiro, na homilia da Missa a que presidiu na Catedral bracarense.
O Jubileu convocado por Francisco é o 27.º ordinário na história da Igreja Católica, acontecendo atualmente a cada 25 anos.
O arcebispo de Braga deixou “algumas propostas jubilares concretas” para viver este ano dedicado à esperança.
“Há milhares de pessoas estrangeiras no território das nossas comunidades que nunca foram visitadas. Cada um de nós, os grupos de jovens, os movimentos podem abraçar este desafio da Igreja sinodal missionária”, indicou.
A cerimónia decorreu entre a igreja do Seminário de São Pedro e São Paulo e a Catedral de Braga.
D. José Cordeiro recordou “sinais” do Jubileu 2025, como “a paz, a transmissão da vida, o cuidado com os presos, os doentes, os jovens, os migrantes, os exilados, os refugiados e deslocados, os idosos e os pobres”.
A Eucaristia aconteceu na festa da Sagrada Família, o domingo seguinte à celebração do Natal, no calendário católico.
O arcebispo primaz convidou os participantes a ser “peregrinos de esperança em família”.
“Deus nos renove na coragem e na confiança de caminhar juntos, rezando, dialogando e construindo comunidade de comunidades”, acrescentou.
Precisamos de Paróquias e Unidades Pastorais, no sentido de família de famílias e comunidade de comunidades, onde as pessoas, os grupos, as relações humanas e os espaços de comunicação sejam mais importantes que as estruturas, a organização e os serviços”.
Recordando a celebração do V Congresso Eucarístico Nacional em Braga, de 31 de maio a 2 de junho de 2024, o arcebispo primaz desejo que, “em cada dia do ano haja pelo menos uma igreja na Arquidiocese onde se faça adoração ao Santíssimo Sacramento”.
O responsável anunciou que esta segunda-feira vai celebrar o Jubileu com os reclusos no Estabelecimento Prisional de Guimarães.
“Deus está onde cada um de nós está”, declarou.
Na Missa da Noite do Natal, o Papa assinalou, com a abertura da Porta Santa da Basílica de São Pedro, o início do 27.º Jubileu ordinário da Igreja Católica, dedicado ao tema da esperança.
O Jubileu da Esperança iniciou-se na Vigília de Natal, dia em que o Papa Francisco abriu a Porta Santa da Basílica de São Pedro, no Vaticano, uma tradição com 600 anos, e vai decorrer até ao dia 6 de janeiro de 2026.
A 26 de dezembro, Francisco abriu uma Porta Santa na prisão de Rebibbia, em Roma, num gesto inédito na história dos jubileus.
As dioceses católicas de Portugal assinalaram hoje, em todas as catedrais, o início do Jubileu 2025, centrado na temática da esperança, conforme estipulado pelo Papa.
OC