Bárbara Vitória é a autora da mostra «Continuar este mar de alegria», que os jovens visitaram num percurso pelas igrejas que os cardeais portugueses são titulares

Carlos Borges, enviado da Agência ECCLESIA ao Jubileu dos Jovens
Roma, 31 jul 2025 (Ecclesia) – A Basílica de Santo António na Via Merulana, em Roma, acolhe uma exposição sobre a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023, da autoria de Bárbara Vitória, fotógrafa portuguesa, que leva ao Jubileu dos Jovens a memória do encontro em Portugal.
“Tive o convite da parte do Departamento Nacional [da Pastoral Juvenil], em nome de Pedro Carvalho, para estar presente com 10 fotografias da Jornada Mundial da Juventude, algumas de peregrinação dos símbolos de Aveiro também, que faziam sentido”, explica à Agência ECCLESIA.
‘Continuar este mar de alegria’ é o título da exposição, presente na igreja da qual o cardeal D. Américo Aguiar, que foi coordenador-geral da JMJ Lisboa 2023, é titular, desde a sua criação cardinalícia.
Bárbara Vitória considera que a escolha desta basílica para acolher esta iniciativa “faz todo o sentido”, dado o papel que o bispo de Setúbal teve na JMJ: “D. Américo Aguiar faz parte desta caminhada e estamos aqui todos juntos, lá está, para mostrar aos jovens que que o caminho não termina quando eles forem embora daqui”.
A jovem fotografou a chegada dos símbolos da JMJ à Diocese de Aveiro e a semana do encontro mundial de jovens em Lisboa e vê esta exposição como “uma oportunidade maravilhosa”.
Sobre a seleção das fotografias, Bárbara Vitória explica que algumas são as que mais gosta, outras faziam mais sentido dentro da narrativa da mostra, tendo também em conta a mensagem a passar aos jovens que se encontram neste momento em Roma, dando palco ao talento.
“É muito importante todos os que estão aqui reunidos, se tiverem a oportunidade de mostrar todo o seu talento, do que seja, é maravilhoso, e a Igreja e o mundo crescem desta forma”, referiu.
Bárbara Vitória tem “memórias fantásticas” da Jornada, que decorreu de 1 a 6 de agosto em Lisboa, e fala num sentimento “nostálgico” com os jovens a serem acolhidos agora por um Papa diferente.
“Acho que se calhar foi um dos pontos mais altos, foi a visita do Papa Francisco a Lisboa e tenho uma das fotografias desse momento, da primeira vez que ele apareceu no recinto da Colina do Encontro”, lembra, salientando que enquanto fotógrafa não estava à espera de sentir o que sentiu.
“Transcendeu a parte profissional e venceu-me ali a parte pessoal e eu acho que é um bocadinho isto e rezar para que o novo Papa faça um caminho de fé e num mundo tão difícil de esperança, sobretudo, que é o fundamento desta peregrinação deste Jubileu”, acrescentou.
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