Raquel Ribeiro vai acompanhar a Roma grupo paróquias de Cascais e do Estoril, que superaram expectativas dos organizadores

Lisboa, 20 jul 2025 (Ecclesia) – Raquel Ribeiro, que vai acompanhar o grupo de 167 participantes das paróquias de Cascais e do Estoril ao Jubileu dos Jovens, a Roma, assume que a adesão ao convite foi “incrível”, superando expectativas.
“Fico surpreendida com este número este ano, porque Madrid [2011] foi uma viagem de autocarro, foi uma noite, até se fez relativamente bem. 11 mil agora, é fantástico, é incrível”, refere a convidada da entrevista semanal ECCLESIA/Renascença, emitida e publicada aos domingos.
O Jubileu dos Jovens vai decorrer em Roma de 28 de julho a 3 de agosto, com a presença garantida de muitos portugueses – são 11 mil a nível nacional.
Um dos grupos mais numerosos reúne 167 peregrinos das paróquias de Cascais e do Estoril, no Patriarcado de Lisboa.
Raquel Ribeiro, de 37 anos é educadora social e está ligada aos escuteiros de Cascais: a iniciativa que era para ser só do agrupamento transformou-se numa peregrinação maior, um desafio que assumiram com naturalidade.
“Isto é o nosso ADN, o método do projeto, colocarmos os jovens na frente destas iniciativas. É o nosso ADN”, sustenta.
Aqui também nos fazia sentido que os jovens liderassem esta iniciativa, tanto na lógica da preparação mais espiritual e do grupo, de nos conhecermos todos uns aos outros, porque somos muitos, como na lógica da angariação de fundos.”
Raquel admite que ser escuteira tem ajudado na hora de decidir e organizar, considerando que a grande mobilização juvenil que se vive é um dos frutos da JMJ Lisboa 2023.
Este evento jubilar do Ano Santo vai ser o primeiro grande encontro de jovens de todo o mundo com Leão XIV.
“Espero que seja marcante para todos, e que a juventude continue a marcar o pontificado do Papa Leão. Vai ser especial para todos”, aponta Raquel Ribeiro.
A responsável admite que “ninguém se inscreve só para ver o Papa”.
“Também não é só essa experiência e essa oportunidade de fé que queremos proporcionar, mas claro que motiva”, acrescenta.
O grupo vai ter jovens que viveram a Jornada Mundial da Juventude em 2023, na capital portuguesa, e que hoje são animadores.
“Eles viveram, experienciaram, e querem agora partilhar com os mais novos, ajudando a liderar o grupo. Estas são as sementinhas que estes grandes eventos vão acabando por criar nos nossos jovens”, indica a entrevistada.
Em Roma vão estar também participantes com 14 e 15 anos, que em 2023 acompanharam a JMJ de longe.
“Agora querem, são os primeiros ali da fila”, relata Raquel Ribeiro.
Ângela Roque (Renascença) e Octávio Carmo (Ecclesia)
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