Membros do movimento de evangelização e de iniciação à vida cristã regressam a Tor Vergata

Roma, 04 ago 2025 (Ecclesia) – Os jovens e casais do Caminho Neocatecumenal têm um encontro vocacional hoje e regressam a Tor Vergata (Roma), um dia após o encerramento do Jubileu dos Jovens pelo Papa, convidados pelo fundador do movimento e pela equipa internacional.
“Nesta experiência toda, nesta viagem que nós fizemos, nesta peregrinação, pude experimentar algumas coisas que foram difíceis, e que sozinho não teria conseguido, mas com a ajuda de Deus foi possível. E poder ver isso é algo especial”, disse Pedro Avelino, de 19 anos de idade, em declarações à Agência ECCLESIA, após a Missa de encerramento do Jubileu dos Jovens.
O jovem da Paróquia de Belas (Patriarcado de Lisboa), que faz parte do Movimento Caminho Neocatecumenal, foi um dos peregrinos portugueses que participou no Jubileu dos Jovens, e vai trazer desta iniciativa do Ano Santo 2025 “experiências de muita felicidade, de muita alegria, de partilhas entre os jovens”, e também de “muita comunhão entre todos” no seu grupo.
“O que torna este momento todo muito fantástico, levo para casa tudo mesmo: Desde as missões que nós fizemos antes, este momento agora com o Papa, de poder vê-lo, de poder estar com ele”, acrescentou, salientando que “é algo muito especial” participar no Jubileu dentro do Caminho Neocatecumenal.
Já Tomás Correia é da Paróquia de Monte Abraão, também no Patriarcado de Lisboa, mas fez esta peregrinação jubilar com a Paróquia de Belas e com o Caminho Neocatecumenal: “Quando o meu pároco me convidou não pensei duas vezes e aceitei, em busca do desconhecido e, graças a Deus, estou aqui a aproveitar este momento”.
“Para mim, o Jubileu ainda não acabou. Como o Papa estava a dizer, o Jubileu não tem de ser uma coisa momentânea. Então, para mim, o Jubileu vai continuar e recordar isto não é como uma simples recordação, mas sim como uma coisa de fé”, desenvolveu o jovem de 16 anos de idade.
Segundo Pedro Avelino ver o Papa no meio dos jovens “é algo que toca a todos, é algo que é forte”, que os une a tudo, “pelo mesmo sítio, pela mesma pessoa que representa esta Igreja toda, que Deus escolhe e que chama a vir ter com ele para um encontro gigante”.
Leão XIV presidiu à vigília de oração e à Missa de envio do Jubileu dos Jovens, este sábado e domingo, dias 2 e 3 de agosto, em Tor Vergata, nos arredores de Roma.
O Papa convidou os jovens a procurarem a justiça, para construir um mundo mais humano, alertou que o comprar, o acumular, que consumir não basta, mas “é preciso levantar os olhos, estar atento às coisas do alto”, e, no contexto do Ano Santo, insistiu também com os jovens para que sejam ‘semeadores de esperança’.
“Esta missão que o Papa nos deu é uma missão muito difícil, e é preciso a ajuda de Deus para conseguir esta missão em todas as nossas realidades, quer seja na escola, quer seja no trabalho, na faculdade. Acho que é nestas áreas onde nós podemos atuar mais, onde nós temos mais voz”, explicou Pedro Avelino.
“São os sítios onde estamos mais presentes, e poder espalhar um pouco tudo o que recebemos aqui, toda a nossa fé, e dar um pouco da nossa experiência aos outros no nosso dia-a-dia”, acrescentou o paroquiano de Belas.
Tomás Correia acrescenta que é esse ‘semeadores de esperança’ “tendo fé, espalhar, ser missionário”, não ser apenas missionário noutros países, mas “partilhar o seu testemunho com outras pessoas”, e “pode ser” que as “inspire”.
Os jovens e casais do ‘Caminho Neocatecumenal’ que participaram no Jubileu dos Jovens, entre outros, regressam a Tor Vergata, um dia após a Eucaristia de encerramento como Papa, esta segunda-feira, 4 de agosto, para um encontro vocacional, entre as 16h00 e as 20h00 locais (menos uma hora em Lisboa) convidados por Kiko Argüello, o fundador deste movimento, e pela equipa internacional.
“O Caminho para mim sempre foi uma base para a minha fé que ao longo da minha vida me tem ajudado a poder encontrar este Jesus que eu sei que quer fazer uma história comigo, mas que sozinho não iria conseguir perceber. Por isso, o Caminho ajuda-me muito a poder perceber o que é que Deus me diz, o que é que Deus me quer dizer” – Pedro Avelino
CB/OC