Jubileu da fundadora das Irmãs da Santa Face

As comemorações do cinquentenário da morte de Maria da Conceição Pinto da Rocha, fundadora da congregação das Irmãs Reparadoras da Santa Face, iniciaram-se em Viana do Castelo com uma palestra sobre a sua vida e obra e uma Eucaristia de Acção de Graças celebrada na Sé Catedral. A casa de Maria Pinto da Rocha, frente aos Paços do Concelho, hoje denominada “santuário da fundadora” e habitada por uma comunidade de religiosas, foi pequena para receber tantos os que quiseram partilhar este «momento de alegria e de acção de graças », como disse o padre Dário Pedroso, que se vai prolongar até Outubro do próximo ano, como encerramento programado de novo para a capital do distrito. O vice-postulador da causa de beatificação de Maria Pinto da Rocha, cujo processo está em curso, começou por salientar a «história do amor de Deus na vida» desta mulher nascida em Viana do Castelo a 16 de Dezembro de 1889. No seu coração nasceu a exigência, de fundar uma “obra” que trabalhasse, «até ao fim dos séculos, para levar ao mundo a força da redenção » através de um trabalho e acção que penetrasse «pelos desertos sem Deus, sem pão, sem amor». Gastou-se nos passos necessários para a fundação desta “obra” sem que contudo a visse realizada em vida, já que, a 2 de Outubro de 1958, faleceu na sua cidade natal. Para o seu irmão e suas discípulas foi autêntico «terramoto, em vendaval», explicou Dário Pedroso, porque «parecia » que «tudo tinha acabado » instalando-se o «desânimo, insegurança e muitas interrogações ».

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