Arcebispo de Braga presidiu à celebração conclusiva do Ano Santo

Braga, 29 dez 2025 (Ecclesia) – O arcebispo de Braga encerrou este domingo o Ano Jubilar na arquidiocese com um alerta para os problemas sociais que marcam a atualidade, como a crise na habitação e a falta de trabalho digno,
“Bem sabemos que precisamos de esperança, de olhar o presente com outros olhos, para que, apesar das guerras, das divisões ideológicas que se acentuam, da crise habitacional, da falta de trabalho digno e tantos outros problemas da nossa sociedade, sejamos capazes de perceber onde e como Deus nos chama a servir”, afirmou D. José Cordeiro, na homilia da celebração a que presidiu na Sé de Braga.
O responsável sublinhou que a proximidade ao próximo é a chave para a transformação do mundo e apontou à missão cristã de ser “semeadores de esperança”.
A cerimónia, vivida na tarde deste domingo, contou com a particularidade de ser animada por um coro constituído por representantes de todos os arciprestados da diocese, num testemunho de comunhão eclesial.
O encerramento do Ano Santo de 2025 foi apresentado como uma etapa num caminho mais longo, projetando a próxima grande celebração jubilar.
“Continuemos juntos, servidores criativos, no caminho de Páscoa rumo ao Jubileu de 2033”, apelou D. José Cordeiro, referindo-se às comemorações dos 2 mil anos da Redenção.
Citando o poeta vimaranense Carlos Falcão, que definiu a alegria como “o segredo do que é santo”, o arcebispo primaz exortou a comunidade a “sonhar em grande”.
“Prossigamos juntos para sonhar em grande e concretizar o sonho de levar Jesus a todos e todos a Jesus”, pediu, reforçando a convicção de que “só Jesus Cristo é a esperança que não engana”.
A celebração concluiu-se com o solene cântico do ‘Te Deum’, em ação de graças pelo caminho percorrido ao longo do ano.
Convocado pelo Papa Francisco através da bula ‘Spes non confundit’ (A esperança não engana), o Ano Santo encerrou-se este domingo nas dioceses de todo o mundo.
O 27.º Jubileu ordinário da história da Igreja Católica, iniciado na Noite de Natal de 2024, terá a sua conclusão a 6 de janeiro de 2026, no Vaticano, sob a presidência de Leão XIV, com o fecho da Porta Santa na Basílica de São Pedro.
OC
