Jubileu: Bispo de Viana do Castelo explica que conversão teórica é insuficiente

D. Anacleto Oliveira incentiva a obras «simples e concretas»

Viana do Castelo, 17 dez 2015 (Ecclesia) – O bispo da Diocese de Viana do Castelo explicou aos fiéis que durante o Jubileu da Misericórdia a conversão têm de se com “obras, simples e concretas" com mudanças visíveis no "pensar e no agir".

"Deus está connosco na medida em que pomos em prática a misericórdia. Entremos naquela ou noutra Porta, abramo-nos ao coração que nos oferece o perdão, acolhamos a penitência para a nossa conversão e a Eucaristia para nos mantermos vivos no caminho da salvação", incentivou D. Anacleto Oliveira, na homilia enviada à Agência ECCLESIA.

Na homilia da Eucaristia de abertura da Porta Santa na Sé de Viana do Castelo, o seu bispo recordou o que lhe disse Francisco, um menino com cerca de 7 anos que conheceu numa visita pastoral.

"Felicidade e ajuda" foi a resposta da criança à pergunta: “O que é que Jesus espera de ti?”

Segundo a perspetiva do prelado, esta é a síntese do que Jesus "espera” de cada um no Ano da Misericórdia.

Neste contexto, destacou do Evangelho a exortação de São João Baptista à conversão apresentada em duas das obras de Misericórdia: “Vestir e dar de comer a quem tem fome.”

"Quem assim proceder dá sinais de conversão. Hoje poderíamos acrescentar novas obras de Misericórdia como dar trabalho a quem não tem emprego", desenvolveu D. Anacleto Oliveira incentivando a servir “generosamente as pessoas nas suas necessidades".

O bispo de Viana de Castelo frisou a necessidade de abrir o coração aos outros, "tanto, tanto” que depois “já não se pode viver sem os outros".

Sobre a “felicidade”, que também diz respeito ao coração da Misericórdia destacou que “quem ajuda, quem faz o bem, é feliz”.

“Todos temos essa sensação a nível humano. Praticar a Misericórdia é fonte de felicidade", observou.

Segundo a diocese do Alto Minho a concentração começou na Igreja da Misericórdia de onde “uma multidão” dirigiu-se para a Sé para a cerimónia de abertura da Porta, a “primeira grande celebração do Ano Santo Extraordinário da Misericórdia”.

CB/OC

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Agência ECCLESIA

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