Jubileu: Bispo de Lamego realça «avenida maravilhosa» que ajuda a «regressar a Deus»

D. António Couto vai este domingo abrir a Porta Santa da Misericórdia na catedral diocesana

Lamego, Viseu, 10 dez 2015 (Ecclesia) – O bispo de Lamego destaca o Jubileu da Misericórdia como uma oportunidade de “conversão”, no sentido de cada cristão “regressar a Deus”, de retornar a um caminho que por algum motivo perdeu.

Numa nota pastoral enviada hoje à Agência ECCLESIA, D. António Couto convida as comunidades “a entrarem em cheio” no Ano Santo, nesta “avenida maravilhosa da misericórdia e do perdão”, experimentando em “o perdão de Deus”, através do “sacramento da reconciliação”.

“Mas, porque não podemos guardar a riqueza da misericórdia e do perdão só para nós, devemos continuar fazendo nós também o exercício salutar de partilhar a misericórdia e o perdão uns com os outros, nos caminhos concretos do nosso dia-a-dia”, assinala ainda o prelado.

O Jubileu da Misericórdia, lançado pelo Papa, começou no dia 8 de Dezembro de 2015, Solenidade da Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria, e vai prolongar-se até dia 20 de Novembro de 2016, Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo.

Na Diocese de Lamego, a Porta Santa da Misericórdia, um gesto simbólico proposto por Francisco para todas as comunidades católicas do mundo, vai abrir no próximo domingo com uma celebração da Sé local.

No mesmo dia, refere a nota pastoral de D. António Couto, “será também aberta uma porta da misericórdia no Santuário da Lapa, para que as populações daquela parcela da diocese possam também, mais facilmente, sentir a emoção de a atravessar e, sobretudo, de se deixarem atravessar pela enxurrada da misericórdia de Deus”.

O prelado incentiva também as pessoas para que, ao longo do próximo ano façam “uma intensa experiência de Deus, através da escuta qualificada da sua Palavra, da frequência dos Sacramentos e da multiplicação das obras de Caridade e de Misericórdia”.

Ao clero, o responsável católico pede sobretudo “disponibilidade para a oração” e para levarem às populações o “rosto da misericórdia” de Deus que o Papa Francisco quer ver difundido por toda a Igreja Católica.

JCP

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