D. Armando Esteves Domingues desafia comunidades católicas a ser «sinais de esperança»
Angra do Heroísmo, Açores, 29 dez 2024 (Ecclesia) – O bispo de Angra afirmou hoje que o Ano Santo, convocado pelo Papa, deve ser oportunidade para uma “profunda conversão espiritual da Igreja”, chamada a levar esperança ao mundo.
“A virtude cristã da esperança vai para além da religião e torna-se o próprio símbolo da condição humana”, afirmou D. Armando Esteves Domingues na homilia da celebração que decorreu na Sé de Angra, depois de uma peregrinação desde a Igreja da Misericórdia.
A Eucaristia assinalou a abertura do Jubileu 2025, a nível diocesano, com desafios para um “especial protagonismo” de “artistas, os jovens, as famílias e os que nas paróquias cuidam de doentes terminais”.
“Que a vossa inspiração ajude a um despertar para a beleza, a verdade e o amor de que tanto precisamos” começou por dizer, aos artistas, numa intervenção citada pelo portal diocesano ‘Igreja Açores’.
D. Armando Esteves Domingues referiu-se depois às famílias como as “guardiãs da esperança” e aos jovens como “semeadores da esperança”, desafiando-os a participar ativamente nos dois momentos especialmente preparados com eles e para eles: a ‘Via Lucis’, que decorrerá em Ponta Delgada, na quinta-feira do Senhor Santo Cristo, a 29 de maio; e a Aldeia da Esperança, que decorrerá em São Jorge, na Caldeira do Santo Cristo, de 21 a 25 de julho.
O bispo diocesano deixou, igualmente um apelo especial aos voluntários que trabalham nas paróquias com doentes terminais.
“Sejam ministros da esperança”, disse.
Que nenhum cristão deixe de fazer uma lista própria de pessoas ou ambientes onde é chamado a levar esperança. Há tantos, a começar à porta de casa! Oxalá nas paróquias, movimentos e por todo o lado floresça a criatividade para encontrar novas formas de se ser ‘peregrino da esperança’, para além das tradicionais propostas”.
O lema adotado na diocese para este Ano Santo é ‘Todos, todos, todos, caminhar na esperança’.
O Jubileu da Esperança iniciou-se na Vigília de Natal, dia em que o Papa Francisco abriu a Porta Santa da Basílica de São Pedro, no Vaticano, uma tradição com 600 anos, e vai decorrer até ao dia 6 de janeiro de 2026.
As dioceses católicas de Portugal assinalaram hoje, em todas as catedrais, o início do Jubileu 2025, centrado na temática da esperança, conforme estipulado pelo Papa.
OC