Jubileu: «A misericórdia não pode jamais deixar-nos tranquilos», afirmou o Papa

Francisco presidiu à vigília de oração de preparação do Domingo da Divina Misericórdia, no Vaticano

Cidade do Vaticano, 02 abr 2016 (Ecclesia) – O Papa Francisco afirmou hoje, no Vaticano, que a misericórdia não dá tranquilidade, apresenta-se com variadas “faces” e que o amor de Cristo “inquieta”.

“A misericórdia não pode jamais deixar-nos tranquilos. É o amor de Cristo que nos 'inquieta’ enquanto não tivermos alcançado o objetivo; que nos impele a abraçar e estreitar a nós, a envolver quantos necessitam de misericórdia, para permitir que todos sejam reconciliados com o Pai”, disse Francisco.

O Papa presidiu ao fim da tarde deste sábado à vigília de oração com aqueles que vivem a espiritualidade da Divina Misericórdia e tomam parte nestes dias nas celebrações jubilares.

“Com alegria e gratidão, partilhamos estes momentos de oração que nos introduzem no Domingo da Misericórdia, tão desejado por São João Paulo II para satisfazer um pedido de Santa Faustina”, lembrou o Papa.

Para Francisco, o Espírito Santo é misericórdia e é Ele que a comunica aos corações de cada pessoa.

“Não ponhamos obstáculos à sua ação vivificante, mas sigamo-Lo docilmente pelas sendas que nos aponta. Permaneçamos de coração aberto, para que o Espírito possa transformá-lo; e assim, perdoados e reconciliados, nos tornemos testemunhas da alegria que brota de ter encontrado o Senhor Ressuscitado, vivo no meio de nós”, pediu o Papa.

Durante a vigília de oração, foram apresentados testemunhos e lidos textos que “abrem clareiras de luz e de esperança para entrar no grande oceano da misericórdia de Deus”, disse o Papa.

PR

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