Henrique Matos recorda primeiro grande encontro do Ano Santo
Lisboa, 28 dez 2025 (Ecclesia) – O jornalista Henrique Matos, da Agência ECCLESIA, considerou que o Jubileu da Comunicação, primeiro grande evento do Ano Santo, ajudou a aproximar diferentes serviços da Igreja
“Muitas vezes olhamos esta realidade como um conjunto de pequenas quintas. O Jubileu acabou por agregar muito as pessoas que partilham esta missão”, referiu à Agência ECCLESIA.
O profissional integrou a delegação portuguesa que acompanhou o primeiro encontro jubilar, no final de janeiro, sublinhando a importância de uma narrativa com “menos formalismo e mais emoção”.
Henrique Matos entende que a participação no Jubileu, em Roma, permite fazer uma “experiência fértil” de encontro com a Igreja universal.
O jornalsitas destacou os contributos de figuras como Maria Ressa, Prémio Nobel da Paz, que desafiaram os comunicadores católicos a conjugar a “sensibilidade perante a justiça e a denúncia” com a proximidade às histórias reais das pessoas.
“Deste casamento nasce uma informação quase perfeita, significativa para os homens de hoje”, apontou.
Sobre o gesto simbólico de atravessar a Porta Santa, Henrique Matos rejeitou que seja algo meramente formal: “São sinais fortes. Ao passarmos naqueles lugares, sentimo-nos ligados a algo muito maior, a um corpo”.
Convocado pelo Papa Francisco através da bula ‘Spes non confundit’ (A esperança não engana), o Ano Santo encerra-se este domingo nas dioceses de todo o mundo.
O 27.º Jubileu ordinário da história da Igreja Católica, iniciado na Noite de Natal de 2024, terá a sua conclusão a 6 de janeiro de 2026, no Vaticano, sob a presidência de Leão XIV, com o fecho da Porta Santa na Basílica de São Pedro.
PR/OC
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