D. António Luciano celebrou Eucaristia na catedral da cidade, encerrando Ano Santo na diocese

Viseu, 29 nov 2025 (Ecclesia) – O bispo de Viseu encerrou este domingo o Jubileu 2025 na diocese, numa celebração na catedral da cidade, convidando a olhar com esperança o mundo marcado pela guerra e pela violência.
“No encerramento do Jubileu da Esperança aprendamos a lição da fé, da oração, do silêncio e olhemos para o nosso mundo envolvido em guerras, conflitos, violências e tantas desordens morais, com um olhar de esperança e de compaixão”, afirmou D. António Luciano, na homilia da Eucaristia, divulgada no site da diocese.
O bispo de Viseu exortou a criar “relações fraternas e sadias” nas famílias de cada um, “lutando contra o individualismo, o egoísmo, a indiferença, a divisão, o descarte e a violência doméstica”.
O Ano Santo 2025, que se iniciou a 24 de dezembro de 2024, deixou, segundo D. António Luciano, deixou “marcas profundas em todos”, nas “muitas celebrações jubilares, desde a Bula do Papa Francisco, a abertura e a vivência até este momento”.
“O Jubileu foi um tempo de conversão, de renovação, de graça, de peregrinação e de bênção, que não esgotou a fonte da ‘Esperança que não engana’”, referiu.
O bispo de Viseu recordou a forma como este tempo foi vivido na diocese – em especial com as peregrinações arciprestais à Catedral e aos Santuários de Nossa Senhora de Lourdes e de Fátima.
“Cheios deste Espírito de Vida voltaremos às nossas casas, às nossas paróquias, aos nossos trabalhos, às nossas escolas, aos nossos compromissos humanos, profissionais, espirituais, pastorais e sociais com o coração cheio e inflamado pelo júbilo na esperança da Páscoa”, realçou.
Na homilia, D. António Luciano recordou o “Papa Francisco que convocou o Ano Santo Jubilar da Esperança e que viveu intensamente este dom, assim como o incentivo para a Igreja viver com alegria e testemunho o caminho sinodal”.
Na celebração, que reuniu o clero, acólitos, movimentos, irmandades, escuteiros e centenas de diocesanos, o bispo de Viseu impeliu os presentes a serem “Protagonistas da Mudança”.
“Vivamos a profecia da esperança ao transmitir a fé às novas gerações, com entusiasmo e alegria, inspirados no Evangelho e na Doutrina Social da Igreja, cuidando das famílias, dos idosos, dos pobres, dos doentes, dos indiferentes, dos excluídos e dos migrantes que vivem entre nós”, exortou.
Além disso, D. António Luciano incentivou todos a serem “verdadeiros construtores da comunhão, da unidade, da paz, do ecumenismo e do diálogo inter-religioso nas famílias e nas paróquias”.
No final da homilia, o bispo diocesano enviou os diocesanos em missão a todas as comunidades, pedindo-lhes que vivam o “Plano Pastoral da Diocese em dinamismo missionário”, na esperança de construir uma Igreja renovada e de relações fraternas; que criem “grupos de oração e estudo da Palavra de Deus”, de serviços sócio caritativo, para ajudar os mais desfavorecidos; que renovem a Pastoral Familiar e dinamizem a Pastoral Juvenil e Vocacional.
“Sejamos cultivadores jubilosos no campo da Igreja e semeadores de sementes de esperança no mundo em que vivemos”, apelou.
Na festa da Sagrada Família, o bispo concedeu a bênção a 12 casais que celebraram as bodas matrimoniais, ressaltando a importância de todos seguirem as virtudes da Sagrada Família, “modelo de vida e de santidade para todas as famílias”.
Segundo informa o gabinete de informação da Diocese de Viseu, a celebração, animada liturgicamente pelo Coro São Teotónio, terminou com a bênção final e a distribuição de pulseiras pelos escuteiros, símbolo visível do compromisso de cada um em dar continuidade ao espírito do Jubileu da Esperança nas respetivas comunidades.
LJ/OC


