Conselho nacional da Pastoral Juvenil apresentou Plano estratégico e propõe aprofundamento do documento final do Sínodo
Fátima, 11 nov 2018 (Ecclesia) – O presidente da Comissão Episcopal Laicado e Família, D. Joaquim Mendes, disse hoje que a “sinodalidade” é o caminho proposto para a Igreja no terceiro milénio.
“O paradigma proposto para a Igreja no terceiro milénio é a sinodalidade”, afirmou à Agência ECCLESIA D. Joaquim Mendes, que esteve presente no Vaticano, juntamente com D. António Augusto Azevedo, a participar no Sínodo dedicado ao tema «Os jovens, a fé e o discernimento vocacional», que terminou a 28 de outubro.
O responsável, presente na reunião do Conselho Nacional da Pastoral juvenil, apelou a uma “conversão pastoral e missionária”, “à luz do documento” para que os jovens “se sintam parte integrante da Igreja” e se possa, simultaneamente, “chegar aos que estão fora, convidando-os para a família”.
“Há muito a fazer e o documento final do Sínodo abre imensas perspetivas nesse campo”, enfatiza D. Joaquim Mendes que aconselha a leitura “pessoalmente e em grupo”.
O responsável da comissão Laicado e Família afirma que o documento final do Sínodo “não é um directório” mas “abre perspetivas” para que se “reflita sobre cada realidade e se “encontre o prioritário”.
“O Sínodo foi para a Igreja universal e o contexto dos jovens é muito diverso. O documento não é vago, tem propostas concretas”.
O padre Filipe Diniz deu conta, à Agência ECCLESIA, da importância de “cada movimento e diocese procurar estabelecer prioridades através de estratégias concretas”, fornecidas pelo documento final do Sínodo dos bispos, e sugeriu que cada diocese “crie equipas para a sua aplicação”.
“Em cada realidade diocesana, os responsáveis juvenis, devem criar equipas para o aplicar, para que não seja mais um documento que fique fechado”.
O primeiro passo, indica o diretor do departamento nacional da pastoral juvenil, será estudar o documento “em profundidade para depois, o aplicar”.
A reunião do conselho nacional da pastoral juvenil apresentou o plano estratégico da para o biénio 2018/2020 e foram apresentadas algumas atividades nacionais, em especial a Jornada Mundial da Juventude, a realizar em janeiro de 2019, no Panamá, que vai contar com a participação portuguesa; também o Fátima Jovem e o Festival Nacional da Canção Jovem.
O responsável nacional abordou ainda a “assembleia com jovens”, agendada para Fevereiro, que quer “envolver diretamente as equipas” e será um momento para “aplicar o documento” final do Sínodo dos bispos.
HM/LS
