Comunidade de Taizé (França) recebeu vários jovens no Carnaval, incluindo mais de 1200 portugueses
Taizé, França, 07 mar 2025 (Ecclesia) – O Diretor Nacional da Pastoral Juvenil é um dos portugueses que viveu esta semana na Comunidade de Taizé (França), defendendo que dali parte a acreditar que os jovens são o “futuro presente da Igreja”.
“Partimos de Taizé com a convicção que esta geração é o futuro presente da Igreja. E acreditamos que juntos construímos uma Igreja interpeladora, alegre, poética, criativa e acolhedora”, afirmou Pedro Carvalho, em comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA.
Para o responsável, “a experiência em Taizé reforçou a urgência de aprofundar o caminho sinodal, tornando a escuta dos jovens uma prática constante e efetiva nas comunidades”.
A Comunidade de Taizé recebeu este Carnaval vários jovens, mais de 1200 portugueses, com a representação do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil (DNPJ), que além de Pedro Carvalho, contou também com o padre Filipe Diniz, assistente do organismo.
Os dois acompanharam jornada, “promovendo momentos de partilha e reflexão que fortalecem os laços de fé e compromisso dos jovens com a Igreja”, informa o DNPJ, que acrescenta que “numa dinâmica de encontro e escuta, cada palavra, cada silêncio e cada gesto são expressão de uma fé viva e de uma Igreja que caminha com os jovens, por e para os jovens”.

“Este tempo de escuta permite mergulhar nas fragilidades e inquietações, nos sonhos e nas esperanças de uma geração que busca sentido, comunhão e compromisso. Sentimos a riqueza da diversidade de experiências e a profundidade das perguntas que habitam os corações juvenis”, pode ler-se.
Segundo o Departamento Nacional da Pastoral Juvenil “a escuta ativa, a oração e o diálogo revelam a força de uma juventude que deseja construir uma Igreja mais próxima, mais autêntica e mais capaz de responder aos desafios do tempo presente”.
Durante a semana, Pedro Carvalho apresentou o workshop “O que posso fazer? Da Experiência à Transformação”, desafiando os jovens a refletirem sobre o impacto da sua experiência na comunidade de Taizé e o caminho para uma ação transformadora na Igreja em Portugal e no mundo.
A comunidade de Taizé, a cerca de 360 quilómetros de Paris, congrega monges de várias Igrejas cristãs e de mais de 30 países, incluindo Portugal, foi fundada a 20 de agosto de 1940, por Roger Schutz, pastor protestante suíço, para começar a acolher perseguidos políticos, judeus e, mais tarde, prisioneiros alemães.
LJ/OC