Jovens páram Marquês de Pombal e Avenida da Liberdade

O fundo do parque Eduardo VII está pintado de azul e branco. Os jovens fazem a festa enquanto se preparam para descer a Avenida da Liberdade.

Vários grupos congregam-se na Avenida Sidónio Pais para, de forma faseada, irem descendo a Avenida da Liberdade.

O Pe. Carlos Gonçalves do Patriarcado de Lisboa explica à Agência ECCLESIA que vão ser os jovens que espontaneamente vão formando a marcha.

“Queremos uma marcha espontânea mas animada”, refere o sacerdote,acrescentando que para isso contam com grupos de animação que espalhados pela massa juvenil estão encarregues de puxar pelos jovens para canta e gritar.

À frente vêem-se cartazes com frases «Eu acredito» e «Quem acredita em Deus nunca está só» – slogans que têm dado o mote para a congregação dos jovens em torno da visita apostólica de Bento XVI.

As violas e os jambés vão abrindo a Avenida da Liberdade ao som das vozes do jovens que ora cantam ora gritam «Viva o Papa».

Vêem-se algumas famílias com crianças que se misturam na alegria dos jovens. É o caso de Maria Inês, de cinco anos que veio com os pais e mais os seus dois irmãos.

“Estou à espera de ver o Papa”, diz no meio da muita timidez e perdida na animação que a rodeia e para a qual quer voltar para continuar a “cantar e a dançar”.

O pai, Nuno Chagas não hesitou em trazer a família da margem sul, a sua esposa e os três filhos, de cinco, quatro e três, para “acompanhar o Santo Padre”.

Com 33 anos este jovem pai tem acompanhado Bento XVI nas peregrinações juvenis. “Ao longo da minha vida ele confirmou a minha missão, conduzindo-me ao meu matrimónio”.

Por isso, é em família que participação nesta manifestação. “É incrível transmitir a fé aos filhos a partir destes encontros. Esta comunhão é o maior tesouro que posso oferecer aos meus filhos. Isto é a Igreja, é estarmos em alegria e apoiarmos o Santo Padre neste momento que a Igreja atravessa”.

A rotunda do Marques de Pombal, dois dias depois de ter parado para a celebração da vitória bernfiquista na Liga Sagres, pára para os jovens passarem ao som de cânticos.

Finda a Avenida da Liberdade os jovens concentram-se no terreiro do Paço, num local que lhes está destinado. Nessa Nessa altura integram a animação prevista num palco lateral ao altar.

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