Cerca de meia centena de jovens militares participaram, de 29 de Agosto a 4 de Setembro, na Península de Setúbal, no I Acampamento militar juvenil. Uma actividade “extremamente positiva” porque “foi a primeira vez que trabalhámos em instalações militares e tivemos todo o apoio da parte militar” – disse à Agência ECCLESIA o Pe. António Borges, do Departamento da Pastoral Juvenil militar. O número não foi superior “porque muitos têm que estar em prevenção devido aos incêndios”. Um departamento “ainda bebé” (dois anos), tal como a Diocese das Forças Armadas, contudo o “nosso leque de jovens está muito empenhado”. Em relação às dispensas para a participação nestas iniciativas, o Pe. António Borges sublinha que é “necessário existirem ajustes” devido à necessidade de “sensibilizar as pessoas e os comandos” para a importância destas acções. Acima de tudo, “não devemos penalizar os outros”. Um acampamento que pretendeu contribuir para “uma maior formação e sensibilização dos jovens no que se refere ao respeito da pessoa, do meio ambiente e um maior contacto com a natureza envolvente”. No fundo “acho que conseguimos proporcionar estes valores aos jovens” – refere o Pe. António Borges. E adianta: “nós semeamos mas os frutos aparecerão no futuro”. Numa mensagem aos participantes, D. Januário Torgal Ferreira, bispo das Forças Armadas e de Segurança afirma que “o mundo natural aparece-nos ora como rival ora como espelho”. A agressividade ou “a domesticação têm sido linguagens extremas com que o ser humano se tem relacionado com o próprio «habitat»”. E conclui: “defender a vida, respeitar a vida, transformar o mundo, é nossa tarefa”.
