Jovens encontram-se com a cruz

“Colaborar com Cristo na salvação dos homens e mulheres do nosso tempo, aceitando a Cruz, que a carne e o mundo fizeram pesar sobre nós” – Foi este o apelo feito pelo Bispo de Viana, D. José Pedreira, dia 9 de Outubro, a propósito da presença em Portugal, até ao próximo dia 22, da chamada Cruz dos Jovens. D. José Augusto Pedreira, que presidiu à missa celebrada na Sé Catedral, disse que se trata de uma oportunidade para os cristãos, particularmente os jovens, terem um “momento forte de encontro com Deus”; de “horas densas” para “descobrir a vocação na Igreja e ir ao encontro dos irmãos, particularmente dos que caminham em sentido contrário ao projecto que Deus traçou”. Estas palavras foram proferidas na presença do ícone mariano que, por todo o mundo, acompanha uma cruz de madeira com 3,8 metros de altura e 1,75 de largura, e que foi entregue pelo Papa João Paulo II aos jovens em Abril de 1984, no final do Ano Santo da Redenção. Na homilia, D. José Augusto Pedreira acrescentou que “também a cultura contemporânea, centrada na procura do bem-estar, do prazer, da abundância, da satisfação que nos pode advir do gozo do momento presente, não se sente bem com a contemplação de Deus escondido no sofrimento. Prefere a religião das obras ao sofrimento, a glória à cruz, a força à fraqueza, à sabedoria à loucura”. No dia seguinte, 10 Outubro, a Cruz esteve na diocese de Braga onde D. Jorge Ortiga, Arcebispo de Braga, presidiu à vigília de oração animada pelo departamento da pastoral Juvenil. Aos jovens presentes pediu para “olharem para a Cruz e verem ali o caminho da Redenção”. Quando entregou este símbolo à diocese de Lamego apelou aos jovens que a receberam “para se empenharem no trabalho com a juventude”. Em Lamego, D. Jacinto Botelho aproveitou a presença da Cruz para celebrar os 25 anos de Pontificado de João Paulo II e fazer o encerramento do Ano do Rosário. Em declarações à Agência ECCLESIA o Pe. João Carlos, da Pastoral Juvenil daquela diocese, referiu que “a cruz é uma das intuições mais criativas deste pontificado”. Por sua vez, o prelado sublinhou que “a cruz não é um objecto de magia mas o sinal do amor de Deus para com os homens”. Ao despedir-se da cruz, que esteve dias 12 e 13 de Outubro, em Fátima, alertou para “levai este cristo como sinal da «Boa Nova». Nos próximos dias a Cruz das Jornadas estará: Viseu (14), Guarda (15), Coimbra (16), Algarve (17), Lisboa (18), Santarém (19), Beja (20), Aveiro (21) e Vila Real (22).

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Agência ECCLESIA

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