José Mourinho: Deus e a carreira de sucesso

Melhor treinador de futebol do mundo fala da sua fé, da Bíblia que lê antes dos jogos e da «missão» que lhe sente ter sido destinada

Madrid, 22 Jan (Ecclesia) – José Mourinho acredita que Deus também faz parte da sua carreira de sucesso e, rejeitando superstições, gosta de ler algumas páginas da Bíblia antes dos jogos não para “Lhe pedir” ajuda, mas porque “acredita que Ele está”.

“Quando leio a Bíblia não estou propriamente a pedir-Lhe para que me ajude. Eu não peço para que me ajude num jogo. Mas penso que se eu for um bom homem, um bom pai, um bom marido, um bom amigo, se tiver uma vida social compatível com aquilo que são os Seus ideais, penso que tenho mais possibilidade de… É uma coisa que me alimenta na fé”, refere o treinador da equipa de futebol profissional do Real Madrid.

As declarações de José Mourinho foram recolhidas em Madrid,  no âmbito de um projecto editorial sob figuras empreendedoras em Portugal, promovido pelo CLEPUL (Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa) em parceria com o Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa e com a Universidade de Aveiro, a que o Programa «70×7» se associou.

[[v,d,1758,Melhor treinador de futebol do mundo em registo pessoal, no «70×7»]]Na emissão deste Domingo, 23 de Janeiro, o «70×7» apresenta José Mourinho num discurso na primeira pessoa.

O homem que recentemente foi eleito o melhor treinador do ano pela FIFA/France Football diz quais as suas convicções, as memórias pessoais que determinaram a sua vida e o que faz dele o “special one”, o especial.

Para José Mourinho, tem sido determinante para o sucesso desportivo o facto de ter tido formação académica, capaz de lhe dar conhecimento para exercer lideranças com qualidade.

“Eu tive formação académica porque quis ter e porque nasci numa família onde havia um certo controlo familiar”, refere, recordando a importância da mãe, professora, no seu percurso formativo, assim como a influência da mulher, que estudou filosofia.

 “Há uma coisa que digo sempre: tenho de tomar decisões mas tenho de ter razões para as minhas decisões” porque, reconhece, “o jogador de futebol não é fácil gerir”.

Nos momentos de tensão, quando toma decisões por intuição e que determinam um jogo e, por vezes, uma época, reconhece também a presença de Deus.

“Eu digo sempre: Ele lá em cima apontou para mim e disse tu vais ser um dos talentosos naquela área. E assim foi”, afirmou Mourinho.

“Sem ser aquele praticante profundo – que não o sou ou por personalidade ou pelo próprio estilo de vida que acabo por ter – acredito muito que ele está e que, da mesma maneira que me escolheu como um dos eleitos, eu tenho também uma missão a cumprir neste mundo”, precisa.

“A minha leitura de duas, três, quatro páginas da Bíblia antes dos jogos é simplesmente um acto de fé e de me sentir bem”, acrescenta.

No programa «70×7» de 23 de Janeiro, com emissão na RTP2 pelas o9h30, José Mourinho revela também as suas convicções e as características de uma personalidade que fazem dele o melhor treinador de futebol do mundo.

PR

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Agência ECCLESIA

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