Jornal do Vaticano destaca restauro da Sinagoga de Beirute

A estrela de David da sinagoga de Beirute – antigo sinal de uma das mais florescentes comunidades judaicas do Médio Oriente – reemerge do templo e das ruínas graças ao trabalho de restauro, após anos de uma difícil situação vivida pelos judeus libaneses.

O tema merece um amplo destaque no jornal do Vaticano, “L’Osservatore Romano”. Isaac Arazi, presidente da comunidade judaica local nos últimos quatro anos, explicou que “o resaturo da sinagoga é somente um dos objectivos de um projecto que prevê também a recuperação dos cemitérios judaicos de Beirute e de Sidon e a abertura, em breve, de um escritório de comunicação e de registos civis”.

Arazi não exclui, em breve, um encontro com representantes do movimento xiita Hezbollah.

“O projecto tem um valor total de cerca um milhão e 200 mil dólares; estamos só no início e recolhemos pouco mais de 150 mil dólares, na maioria proveniente do exterior”, afirmou.

A sinagoga Maghen Abraham remonta ao ano de 1926 e por meio século, até o início da guerra civil (1975-90), foi uma das 16 sinagogas do Líbano e uma das mais importantes do Médio Oriente. Destruída durante a guerra, e várias vezes saqueada e usada como refúgio pelas milícias rivais, a sinagoga conserva somente as suas paredes.

(Com Rádio Vaticano)

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