Responsáveis do movimento juvenil de operários católicos dizem que o futuro do país está a ser posto em causa
Lisboa, 02 mar 2013 (Ecclesia) – A Juventude Operária Católica (JOC) une-se hoje ao protesto ‘Que se lixe a troika, o povo é quem mais ordena’, que espera reunir manifestantes em 40 cidades de Portugal para contestar as políticas de austeridade.
O movimento juvenil refere, em comunicado, que se junta à “manifestação para reverter o caminho e sair da situação insustentável em que o país se encontra”.
O protesto convocado pelo movimento ‘Que se lixe a troika’, coincide com a presença da delegação da Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional em Lisboa, para fazer a sétima avaliação do memorando de entendimento.
“É de extrema importância a participação de todos os jovens para mostrar que a nossa dignidade e a nossa vida não podem ser postas em causa. O futuro do nosso país está nas mãos do povo. Esse povo tem de ser Libertador e Justo”, defende a JOC.
Os responsáveis da organização católica estimam que a manifestação vá unir pessoas de várias proveniências ideológicas e sociais “de norte a sul de Portugal Continental, nos arquipélagos da Madeira e Açores e até mesmo no estrangeiro”.
“Todas as organizações políticas e militares, movimentos cívicos, sindicatos, partidos, associações, coletividades, grupos informais, todos os cidadãos são importantes”, assinala JOC.
O movimento deixa um convite a “todos e todas, com e sem partido, com e sem emprego, reformados”, e conclui com um desafio aos mais jovens: “Junta-te à corrente”.
A JOC chegou a Portugal em 1935, 10 anos depois de ter surgido na Bélgica por iniciativa do padre Joseph Cardijn, que assumiu como missão “a libertação dos jovens trabalhadores”.
OC