JOC: Campanha nacional ouviu desempregados

Organização católica questiona falta de perspetivas de empregabilidade entre os jovens

Lisboa, 06 nov 2014 (Ecclesia) – A Juventude Operária Católica (JOC) terminou a primeira fase da campanha nacional de combate ao desemprego com alertas para a falta de horizontes de futuro nas novas gerações.

A organização católica identificou os contratos de pequena duração que, apesar dos objetivos positivos, são “programas que fornecem mão-de-obra barata”, não deixando quaisquer perspetiva de empregabilidade.

Sob o lema “ver”, uma dos três da máximas da Ação Católica –  ver, julgar e agir – a JOC foi ao encontro dos desempregados

“São 296 mil, segundo os dados recentes do INE, e apenas cerca de metade estão registados nos centros de emprego”, pode ler-se no comunicado publicado na página oficial do movimento na internet.

A JOC aborda a nova geração 'nem-nem', aqueles que não trabalham nem estudam entre os jovens portugueses.

A fase seguinte da campanha é o ‘julgar’, em  que a JOC pretende “levar esperança aos jovens desalentados e sem perspetivas, desempregados ou empregados em situação de precariedade, para que permaneçam firmes na procura de soluções e sejam protagonistas da sua vida”.

“Ajudar os jovens a descobrir os seus dons, missão e vocação e a definir o seu projeto de vida, envolver todos os jovens do movimento e fora dele ao longo de todas as etapas da campanha e envolver organizações que apoiem, enriqueçam e fortaleçam a nossa ação”, são alguns dos objetivos presentes nesta fase.

Foram ainda lançadas propostas de reflexão para aprofundamento pessoal.

A JOC surgiu na Bélgica em 1925, através do padre Joseph Cardijn, e chegou a Portugal 10 anos depois, assumido como missão “a libertação dos jovens trabalhadores”.

SN

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