João Paulo II manifestou no passado Sábado o seu apoio à inclusão de Chipre na UE e mostrou-se confiante de que este país poderá “encontrar-se numa posição vantajosa para tornar a Europa mais consciente de suas próprias raízes cristãs”. “Graças a seu excepcional património religioso, o Chipre poderá tornar a Europa mais consciente de suas próprias raízes cristãs”, disse João Paulo ao receber em audiência o novo Embaixador de Chipre junto da Santa Sé, Georgios Poulides, no dia 5 de Julho. “Uma Europa que negasse o valor de sua dimensão espiritual e religiosa, ver-se-ia extremamente empobrecida”, destacou. O Papa expressou ao diplomata cipriota a sua tristeza pelo perpetuar da divisão da ilha de Chipre e fez votos de que se empreenda o caminho da reconciliação, mediante um sincero diálogo entre as partes. A violência, advertiu João Paulo II, “jamais será solução para a controvérsia entre os povos”. Por outro lado, o Papa definiu a contínua expansão da União Europeia como “um sinal positivo” dos resultados que podem ser alcançados, quando a “confiança recíproca” e o espírito de cooperação estão na base do “modus operandi” no cenário internacional.