Cidade do Vaticano, 26 abr 2014 (Ecclesia): A cruz das Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ) chegou ao Vaticano, levada por membros da pastoral juvenil da dioceses do Porto, depois de uma cerimónia de envio na Vigararia de Gaia-Sul.
O padre Roberto Sousa, assistente vicarial da pastoral juvenil nesta zona da diocese, acompanhou o símbolo das JMJ.
“Este é um momento da sua vida e para a Igreja e por isso faz todo o sentido que o símbolo da cruz esteja presente, junto de milhões de jovens também unidos a João Paulo II”, explica à Agência ECCLESIA o sacerdote do Porto.
Em 1984, durante o Jubileu Internacional da Juventude em Roma, João Paulo II entregou a cerca de 300 mil jovens de todo o mundo uma cruz de madeira como sinal do amor de Jesus pela humanidade, e incentivou os participantes a serem testemunhas no mundo da vida nova oferecida por Cristo.
Dois anos depois, essa cruz foi usada durante a primeira jornada mundial da juventude (JMJ), evento criado por Karol Wojtyla, e que teve lugar em Roma.
Atualmente existem mais cinco cruzes, que circulam pelos cinco continentes, para possibilitar a todos os jovens contactarem com o símbolo das jornadas, e não apenas aqueles onde a reunião mundial tem lugar.
Neste momento, está em marcha um projeto que pretende juntar os seis símbolos em Cracóvia, cidade polaca onde vai acontecer a próxima JMJ, em 2016.
Para o padre Roberto Sousa o símbolo das JMJ ajuda a unir “em oração” as diferentes gerações de jovens que encontram em João Paulo II o patrono dos jovens.
Eugénio Perregil, da diocese do Porto, acompanha o grupo em peregrinação desde o seu início, na passada terça-feira.
“É a cruz da evangelização que foi tão importante para João Paulo II”, traduz o responsável à Agência ECCLESIA.
A cruz, que o Papa fundador das Jornadas Mundiais da Juventude ofereceu aos jovens do continente europeu em 1987, em Buenos Aires, tem sido desde esse ano, símbolo congregador de gerações de jovens.
A possibilidade de participar na canonização de João XXIII e João Paulo II é para “Eugénio Perregil uma experiência “muito forte” e a possibilidade de conhecer melhor as figuras dos dois papas”.
OC/JCP/LS