João Paulo II insurgiu-se hoje contra a tendência de considerar o sacerdócio como uma “profissão” onde se pode fazer carreira, e contra o comportamento de alguns eclesiásticos que não respeitam a sua obrigação de castidade. “O clero tem de prestar atenção e não adoptar a concepção secular do sacerdócio como profissão ou carreira”, disse o Papa numa audiência a um grupo de bispos filipinos. “O padre deve considerar o sacerdócio como uma vocação, um serviço de amor que implica o celibato e tudo o que ele representa. Quero insistir que o celibato faz parte da vida interior e exterior de todos os padres”, insisitiu. Para João Paulo II, o comportamento “escandoloso” de alguns tem minado o crédito de todos. Por isso, pediu aos bispos maior cuidado na formação que é ministrada nos seminários.
