Povos de todo o mundo têm o direito de «não emigrar» escreveu o Papa na sua mensagem para o 90º Dia Mundial dos Migrantes e Refugiados João Paulo II lançou hoje um forte apelo em favor da defesa dos migrantes e refugiados, defendendo que sejam criadas condições para “salvaguardar o direito a não emigrar”, “regular os fluxos migratórios”, “denunciar o tráfico de exploradores sem escrúpulos” e “não abandonar os imigrantes ao sabor dos acontecimentos”. “Construir condições concretas de paz, no que diz respeito aos migrantes e refugiados, significa comprometer-se seriamente na salvaguarda do direito a não emigrar, isto é, a viver em paz e com dignidade na própria Pátria”, escreve. Estas são as ideias principais da mensagem para o 90º Dia Mundial dos Migrantes e Refugiados, que será celebrado em dia a definir por cada conferência episcopal nacional. O texto leva por título “Migrações em visão de Paz” e é dedicada à mobilidade humana forçada. “Este tema é de uma grande actualidade por causa da guerra e da violência, do terrorismo e da opressão, da discriminação e da injustiça”, refere o Papa.
