JMJ2016: Jornada Mundial da Juventude foi uma experiência de «fé numa Igreja viva e jovem»

Jovens de Aveiro recordam «dias intensos» em duas semanas na Polónia

Cracóvia, Polónia, 01 ago 2016 (Ecclesia) – A diretora do Departamento de Pastoral Juvenil da Diocese de Aveiro afirmou que a participação na Jornada Mundial da juventude (JMJ) foi uma experiência de “fé numa Igreja viva e jovem”.

Para Ondina Matos, a participação na 31ª JMJ, na Polónia, proporcionou “dias intensos, alegres, profundos, de criar laços, de duvidar e de acreditar, tal como na vida”, porque este encontro mundial de jovens é vida que “transporta para a vida”.

“Desde a semana de pré-jornada em Radzyn Podlaski, na Diocese de Siedlce, até ao fim de semana de encerramento no Campus Misericordiae com o Papa Francisco e cerca de dois milhões e meio de jovens, fomos fazendo caminho uns com os outros e com aqueles que se cruzavam no nosso caminho”, referiu a Ondina Matos numa declaração enviada hoje à Agência ECCLESIA.

Para Helena Fernandes, a JMJ foi como “uma via-sacra” com “muitos desafios”, “algumas quedas” e com “sinais de ajuda” para secar as lágrimas.

“Não ficamos pela cruz mas chegamos à ressurreição! O Campus misericórdia fez-me sentir mais próxima de Deus”, referiu a responsável de um grupo de jovens da paróquia de Aguim, na diocese de Aveiro.

“Esta jornada foi acolhimento, entrega e responsabilidade! Fomos tão bem recebidos, as pessoas ansiavam há muito tempo a nossa vinda. Preocupavam-se connosco, faziam-nos sentir em casa e mais tempo houvesse para vivermos em família! Estudaram a nossa cultura para melhor comunicarem connosco!”, assegurou Filipa Santos, da paróquia de Esgueira.

“Em toda a jornada senti-me segura. O povo da Polónia procurou com toda a entrega afastar-nos de problemas para que fosse possível viver esta jornada em plenitude!”, acrescentou.

Juceleyde Cabral, de Aguada de Cima, diz que a JMJ foi uma “experiência inesquecível” e jamais esquecerá “os milhões de luzes provenientes das velas durante a Vigília!”.

Para o padre João Santos, “ouvir a palavra do Papa é sentir o desafio de Deus a sonhar mais longe”.

“No desafio da vigília e missa final ouvimos o Papa a pedir que não desistamos e a ousar escolhas radicais em comunhão e confiança com Cristo. O caminho da nossa vida é o próprio Senhor, a sua misericórdia o nosso apoio. Que nunca tenhamos medo de o seguir”, sublinhou o sacerdote da Diocese de Aveiro.

Os jovens da Diocese de Aveiro, que participaram nas Jornadas Mundiais da Juventude associados à Diocese de Viana do Castelo, foram acolhidos na diocese polaca de Sieldce, na cidade de Radzym Podlaski, para as pré-jornadas; na deslocação para Cracóvia visitaram campo de concentração de Madjanek e permaneceram, durante JMJ, na paróquia de Chrzanów.

“Quando partimos para Cracóvia dissemos que sonhar é ser feliz por antecipação, o Papa desafiou-nos a responder ao sonho de Deus. No fim da viagem visitámos o santuário de Czestochowa onde Maria é a Mãe que nos mostra o caminho”, conclui o Departamento de Pastoral Juvenil da Diocese de Aveiro.

A 31ª Jornada Mundial da Juventude decorreu na cidade polaca de Cracóvia entre os dias 26 e 31 de julho; o Papa Francisco anunciou no fim da Missa de encerramento que a próxima JMJ vai decorrer no Panamá, em 2019

PR

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Agência ECCLESIA

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