Um dos objetivos do certame é ajudar os mais novos «a aprofundarem» o tema das jornadas, ligado à missão e evangelização
Rio de Janeiro, Brasil, 25 jul 2013 (Ecclesia) – O programa cultural das Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ) no Rio de Janeiro, vai incluir até este domingo um festival de cinema gratuito com mais de 60 filmes de cariz religioso.
Em declarações ao site oficial da JMJ2013, a coordenadora do festival, Teresa Ekobo chamou a atenção para a diversidade que vai marcar este projeto, que conta com produções das mais variadas nacionalidades.
Aquela responsável espera que o certame de cinema chegue “a cada canto do Rio”, incluindo “as favelas”, para que todas as pessoas, peregrinos das JMJ e comunidades cariocas, “desfrutem” das atividades preparadas para estes dias.
Teresa Ekobo salientou ainda que um dos objetivos do festival é ajudar os jovens “a aprofundarem” o tema das JMJ deste ano, “Ide e fazei discípulos entre todas as nações”, ligado à missão e evangelização.
Entre as longas-metragens que vão estar em exibição, destaque para a apresentação do documentário “El rocío es compartir”, do realizador espanhol Francisco Campos Barba, uma obra que fala sobre a devoção à Virgem do Rocío, que todos os anos atrai cerca de milhão e meio de pessoas à cidade de Almonte, no Sul de Espanha.
“The Blood and the Rose”, do realizador norte-americano Tim Watkins, dedicado a Nossa Senhora de Guadalupe, e “Qui a envie d’être aimé”, dirigido pela francesa Anne Giafferi e que relata o encontro inesperado de um homem com Deus, são outras duas películas em destaque na mostra de cinema da JMJ2013.
No total, o festival vai incluir mais de 200 atividades ligadas à Sétima Arte, incluindo concertos e debates com realizadores e atores, que decorrerão em igrejas, auditórios, colégios, centros sociais e espaços comerciais espalhados pelo Rio de Janeiro.
De acordo com Paulo Thiago, produtor do filme “Aparecida, o Milagre”, estreado em 2010 e que também faz parte do alinhamento do festival, “Cristo tem estado presente em toda a História da Arte”.
“No cinema, há sempre uma tentativa de chegar à figura de Cristo. A arte é a mão de Deus, e o cristianismo está dentro do cinema”, defendeu o artista brasileiro, que falou também sobre o filme que vai levar aos jovens e ao público brasileiro e sobre o Santuário de Aparecida.
Para Paulo Thiago, aquele local de culto tem a capacidade de “transformar” as pessoas, de mexer com a sua alma, mesmo que não professem a fé cristã.
“Existem muitas manifestações importantes no Brasil, como o Círio de Nazaré, mas, em Aparecida, é bem grande. Há muitos devotos de Nossa Senhora Aparecida”, salientou.
JCP