JMJ/Portugal: «O nosso país ficou marcado com os símbolos da Jornada Mundial da Juventude» – padre Filipe Diniz

Cruz peregrina e ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani vão ser entregues a uma delegação de Seul, que recebe Jornada Mundial em 2027

Foto: COD Coimbra

Coimbra, 21 nov 2024 (Ecclesia) – O padre Filipe Diniz, assistente do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil, afirmou que os símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que vão ser entregues no dia 24 de novembro no Vaticano, deixaram uma marca em Portugal.

“O nosso país ficou marcado com os símbolos da Jornada Mundial da Juventude”, afirmou o sacerdote, em declarações à Agência ECCLESIA, recordando os “quilómetros percorridos” durante a peregrinação pelas dioceses e os muitos locais pelos quais passaram, entre os quais centros comerciais, hospitais e prisões.

A Cruz peregrina e o ícone de Nossa Senhora Salus Populi viajaram pelo país durante quase dois anos, desde o final de outubro de 2021 até julho de 2023, antes da realização da JMJ Lisboa 2023, que decorreu de 1 a 6 de agosto de 2023.

“Aquela cruz tocou imensas pessoas, o ícone, aquele rosto de Nossa Senhora, tocou tanta gente que só sensibilizou e reforçou a Jornada Mundial da Juventude”, destacou o coordenador da peregrinação dos símbolos da JMJ.

Com o aproximar da entrega dos símbolos, o padre Filipe Diniz experiencia uma sensação de “nostalgia”: “Há tanta coisa para descrever acerca deste percurso que nós tivemos com os símbolos, que agora há uma sensação de nostalgia, agora de repente temos que passar”.

O sacerdote lembra que no início da peregrinação dos símbolos, os jovens tinham receio de transportar a Cruz e o ícone, no entanto, aquando da passagem para a próxima etapa, já “não largavam” os dois símbolos.

“E é interessante olharmos para estes momentos. E a cruz tocou, mas também agarrou, e muitos converteram também um pouco o seu coração ao longo deste caminho que fizeram. E é interessante que no início havia tanto nervosismo quando entrava numa diocese”, conta.

O padre Filipe Diniz fala que muitos se questionaram o que representavam aqueles símbolos e, mais tarde, nas semanas próximas da Jornada perceberam afinal o que era, levando muitos a motivarem-se a participar na JMJ.

No Vaticano, os portugueses vão passar “um testemunho de muita alegria”, que “move montanhas” e que “vira o coração dos jovens”.

“No momento em que entregar os símbolos da Jornada Mundial da Juventude, que não são meus, mas são desta Igreja de Jesus Cristo, é dizer que isto continua. A Jornada continua ainda a marcar. E vai continuar sempre a marcar, em cada época, em cada momento da história, os jovens do mundo”, garante.

O assistente do Secretariado Nacional da Pastoral Juvenil deixou conselhos à próxima organização da JMJ, que se realiza em 2027, a acreditar e a não ter medo, “porque vai ser uma experiência magnífica”.

“Há sempre um nervosismo que eu vivi e que todos nós vivemos, quem esteve na organização. Acredito que é uma experiência que fica marcada”, refere.

Após a entrega dos símbolos, em Portugal, o padre Filipe Diniz, que foi o diretor do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil durante a JMJ, acredita que “há um caminho a percorrer, há muito para fazer”.

“Agora vamos continuar e vamos ser cheios de força, porque esta partilha do testemunho, dos símbolos, vão ser o entusiasmo também para os jovens de Portugal a continuarmos a fazer este caminho”, salienta.

A entrega dos símbolos da JMJ a uma delegação de Seul está em destaque no Programa ‘70×7’, de 24 de novembro, na RTP2, no dia em que acontece a passagem de testemunho, na Basílica de São Pedro, no Vaticano.

HM/LJ/OC

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Agência ECCLESIA

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