Cruz e Ícone mariano estão no território até 3 de março
Braga, 18 fev 2023 (Ecclesia) – O coordenador executivo do Comité Organizador Diocesano (COD) de Braga para a JMJ Lisboa 2023 afirmou que “tem sido surpreendente o calor humano” e toda a vontade das pessoas caminharem “junto com os símbolos em cada arciprestado” desta arquidiocese.
“Surpreendente, daquilo que estava planeado para os COA (Comité Organizador Arciprestal) fazerem, em coordenação com o COD, os COA têm-nos surpreendido. E também têm sido surpreendidos pela massa de jovens e de toda a população que se quis associar aos símbolos e à sua passagem”, disse Alberto Gonçalves, em declarações à Agência ECCLESIA.
Os dois símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) – a cruz e o Ícone de Nossa Senhora ‘Salus Populi Romani’ – estão a peregrinar na Arquidiocese de Braga desde o dia 29 de janeiro, e vão percorrer as comunidades dos 14 arciprestados, até 3 de março.
“Tem sido surpreendente o calor humano e esta vontade de caminhar junto com os símbolos em cada arciprestado”, salientou o coordenador do COD Braga, em declarações no Arciprestado de Terras de Bouro.
Alberto Gonçalves observa que os dois símbolos “por si só fazem muita coisa”, já lhe tinham indicado isso de outras dioceses portuguesas que receberam a cruz e o ícone mariano: ‘Vão-te surpreender e eles sozinhos vão mexer com toda a gente’.
“E toda esta massa, todos estes momentos, as pessoas que espontaneamente se chegam junto deles, ao passar que param para perceber e para rezar juntos deles, está-nos a surpreender; penso que isto ainda promete e fazer com qua haja mais mobilização para Lisboa”, acrescentou.
Para o bispo auxiliar D. Delfim Gomes, que já tinha estado com os símbolos na Diocese de Bragança-Miranda, que “muito calorosamente os acolheu”, antes de ter sido nomeado para Braga, afirma que na arquidiocese minhota “está a ser empolgante pela sua grandiosidade, pela sua dimensão e pelo ar festivo, que caracteriza o Minho”.
“Isto é próprio desta gente e é tão bom. É tão bom ver o testemunho desta juventude e desta gente. Estou grato por isso, muito agradecido a todas as comunidades que já visitei e a esta moldura juvenil que está a ser contagiante”, destacou, em declarações à Agência ECCLESIA.
Segundo D. Delfim Gomes, a peregrinação dos símbolos está a ser um indicador para o que se pretende que a Pastoral da Juventude continue depois da JMJ 2023, que se vai realizar de 1 a 6 de agosto, em Lisboa.
Isto foi a predada no charco que precisávamos, que a Igreja em Portugal precisava, e, por isso, isto vai potenciar novas dimensões e ao mesmo tempo novos trabalhos. Vai ser a envolvência da juventude a nível paroquial, a nível arciprestal, a nível arquidiocesano, vamos deixar que a juventude seja uma lufada de ar fresco na nossa arquidiocese e na nossa Igreja”.
Alberto Gonçalves conta que tem “acentuado muito mais nas últimas semanas” que não querem que a Pastoral de Jovens “acabe no dia 7 de agosto”.
“Que aqueles que agora se associaram a este trabalho, e tem sido um trabalho duro tanto na passagem dos símbolos, e depois nos ‘Dias nas Dioceses’, no futuro se possa agarrar o próximo trabalho, que as equipas e todos os grupos possam continuar depois da JMJ”, acrescentou.
As edições internacionais da JMJ são um acontecimento religioso e cultural que reúne centenas de milhares de jovens de todo o mundo, durante cerca de uma semana; e na semana anterior realizam-se os ‘Dias nas Dioceses’, em Portugal são de 26 a 31 de julho, em 17 dioceses.
“Já temos bastante jovens inscritos, pelo que sabemos mais ou menos 2700 de Braga, mas temos um número crescendo todos os dias de pedidos e de pessoas que se mostram com vontade de ir a Lisboa. Esta segunda e terceira fase de inscrições vão de certeza surpreender-nos, a nós COD e também aos COA”, concluiu o coordenador do Comité Organizador Diocesano de Braga.
CB/OC
Braga: Símbolos da JMJ levaram a festa a Terras de Bouro (c/fotos)
