Bispo destacou que Portugal vai «ser a capital do mundo», durante uma semana, com «retornos económicos e financeiros»
Terras de Bouro, 13 fev 2023 (Ecclesia) – O presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023 afirmou que Portugal vai “ser a capital do mundo” de 1 a 6 de agosto, com “todos os retornos económicos e financeiros” do encontro internacional de jovens promovido pela Igreja Católica.
“Já temos jovens de quase todos os países do mundo, estamos em 183 (…), jovens do mundo inteiro no nosso coração, na nossa família, na nossa casa, na nossa cidade, e no nosso país, é único”, disse D. Américo Aguiar na homilia da Missa a que presidiu este domingo, no Santuário de São Bento da Porta Aberta, na Arquidiocese de Braga.
Lisboa vai acolher a próxima edição internacional da Jornada Mundial da Juventude de 1 a 6 de agosto, e, segundo este responsável, Portugal “ser a capital do mundo”, durante uma semana, “tem todos os retornos económicos e financeiros que esmaga tudo”.
“Nada nos demove, nada nos afasta deste amor de Deus que nos motiva, que nos impele, que nos fortalece, a abrir os nossos corações, as nossas vidas, as nossas portas, as nossas cidades, o nosso país, para acolher os jovens do mundo inteiro, no encontro com Cristo Vivo”, desenvolveu.
Na Missa da peregrinação dos dois símbolos da Jornada Mundial da Juventude – a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora ‘Salus Populi Romani’ – no Arciprestado de Terras de Bouro, o presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023 explicou que a cruz já deu voltas ao mundo, mas nunca tinha ido a Braga.
[A Cruz] Está feliz porque vem ao vosso encontro, não sei se mais alguma vez na vida vai ser possível isso acontecer, mas está cá. Foi tocada por milhões de jovens no mundo inteiro e agora está aqui para ser tocada por quem quiser, mas mais do que isso, para ela tocar”.
D. Américo Aguiar disse também que o que “está a incomodar muita gente não é o palco”, mas o encontro com Cristo vivo, que é o que o Papa pede.
“Nunca tivemos isto em Portugal e nunca ninguém fez. Podem aparecer mil comentadores, especialistas, que nunca ninguém fez: acolher durante uma semana, um milhão ou mais de pessoas, nunca ninguém fez”, realçou, no santuário dedicado ao padroeiro da Europa, São Bento, no Parque Natural Peneda-Gerês, em Rio Caldo.
Dos melhores frutos da Jornada Mundial da Juventude é testemunharmos que a Igreja é jovem, que os jovens estão disponíveis e querem acolher Cristo vivo no coração e querem testemunhar Cristo vivo à juventude do mundo inteiro. Peço a vossa oração, o diabo está à solta, não quer que as coisas corram bem, mas há de correr bem e todos precisamos de ajudar com a oração”.
O bispo auxiliar de Lisboa agradeceu, nas autoridades presentes na Missa, “a disponibilidade, abertura, empenho e a ajuda” que se tem repetido por todo o território nacional, no continente e nos dois arquipélagos, porque “ninguém até hoje colocou qualquer entrave” para proporcionarem “uma experiência única na vida dos jovens”.
A JMJ é um acontecimento religioso e cultural que reúne jovens de todo o mundo durante uma semana.
CB/OC
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