Mariana Craveiro valoriza a experiência de ser acolhida na sua terra por tantos jovens que vieram viver a Jornada que ajudou a preparar
Lisboa, 06 ago 2023 (Ecclesia) – Os jovens Mariana Craveiro e Duarte Chen, envolvidos na organização da Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023, convidaram hoje os jovens a continuar o que viveram e partilharam nestes dias.
“O Papa deixa-nos um desafio de continuidade, continuar a crescer como sociedade, juntos por um mundo melhor alegre, que não se esconde, que não tem vergonha de se manifestar pelo bem”, traduz o jovem à Agência ECCLESIA.
Mariana Craveiro sublinha um desafio muito concreto para “não encerrar” o que se viveu os dias da JMJ Lisboa 2023.
“O «Levanta-te», o pormo-nos a caminho. Isto não ficou encerrado nestes dias, mas que estes dias de 1 a 6 de agosto se prolonguem, quer seja nas nossas vidas pessoais, como na relação em Igreja. Que nos possamos efetivamente levantar e erguer a Igreja em Portugal”, indica.
A jovens, colaboradora na área da comunicação, valoriza a forma como os jovens se juntaram e pede que essa ação tenha continuidade.
“Os jovens juntaram-se e vamos continuar. E o Papa quer que continuemos. Que seja uma Igreja inclusiva, aberta e disponível, acima de tudo disponível. A missão é muito concreta: que nos levantemos e sejamos como Maria, e que nos coloquemos a andar a puxar pela nossa Igreja”, sublinha.
Os dois jovens recordam a experiência da sua primeira JMJ, em Cracóvia, em 1016, quando com “18 anos” descobriram “uma imensidão de jovens” dando corpo a uma “dimensão da Igreja nem sempre é visível”.
Duarte Chen memoriza “oportunidades muitos boas” que desde Cracóvia, quando decidiu experimentar a Jornada com o colégio Marista, têm surgido na sua vida.
“O balanço é positivíssimo. Estou muito feliz. Espero que as pessoas tenham tido a oportunidade de ver esta alegria, ver tantas pessoas de tantos lados, perceber que Deus está presente com uma comunidade de fiéis, agora visivelmente muito grande, e que Deus vai construir a Igreja com as pessoas e somos muitos”, reconhece.
Mariana Craveiro acrescenta o sentimento de mútuo acolhimento em Portugal.
“Fomos acolhidos também por quem nos visita. Está a acontecer uma coisa tão grande em Portugal. Quem esteve na preparação percebe uma materialização do que fizemos, tantos jovens que vieram ao Parque tejo e vemos que nos preparamos para acolher, mas outros chegam para acolher”, valoriza.
A jovem colaboradora guarda também de forma próxima o seu envolvimento na organização, reconhecendo serem experiências de participação muito diferentes.
“Nós andamos há anos a falar da Jornada em Portugal, e eu sinto que as pessoas não estavam à espera do que seria esta imensidão de jovens que chegam com uma postura diferente, que vêm para estar uns com os outros”, explica.
Duarte Chen assinala a “alegria interior incrível” de poder experimentar “o mundo inteiro em Portugal”.
PR/LS