Maestrina expressou «grande emoção» por dirigir o grupo que vai tocar e cantar cerca de cinco dezenas de músicas nas cinco celebrações para todos os participantes da jornada, entre os dias 1 e 6 de agosto
Lisboa, 20 mai 2023 (Ecclesia) – A maestrina Joana Carneiro dirigiu este sábado o primeiro ensaio do coro e orquestra da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023 e disse à Agência ECCLESIA que sentiu “grande emoção” num momento em que a música leva à espiritualidade.
“Neste primeiro momento, o ensaio em que juntamos coro e orquestra, senti muita emoção, senti o trabalho de tanta gente que começou hoje na sua totalidade e a culminar neste momento maravilhoso”, explica em declarações à Agência ECCLESIA, em momento de intervalo do ensaio.
A maestrina descreveu uma “alegria enorme” por poder participar deste forma no encontro mundial e sente-se “uma privilegiada” por integrar este “grande momento de espiritualidade
“É uma alegria enorme! A música inspira-nos! Todas as pessoas que contribuíram para isto, os compositores, a produção, quem imaginou os programas, todos os que contribuíram… Eu acho que a música é sempre forma de chegarmos a uma espiritualidade e nesta, escrita para o evento de cariz espiritual, cristão e de unidade, ainda mais sentimos isso”.
Joana Carneiro, que esteve presente no encontro com os artistas quando o Papa Bento XVI visitou Portugal, em 2010, conta agora com uma nova oportunidade de “dar o seu melhor”, realidade que sente como “milagre do nosso tempo”.
“Quando fui abordada para este evento tive a sensação que me estava ser dada uma honra enorme. O que tenho de fazer é dar o meu melhor… Primeiro a gratidão que sinto e tenho de fazer um bom trabalho, para que todos se sintam orgulhosos do evento”, indica.
A orquestra JMJ Lisboa 2023 é formada por cerca de 100 músicos “maioritariamente profissionais e estudantes do ensino superior” e provenientes de “várias escolas, universidades, orquestras e bandas de todo o país” e o coro é constituído por cerca de 200 elementos de todo o país, que representam 18 dioceses.
“Eu acho maravilhoso ver estas gerações. Estou aqui a rever pessoas que não via há mais de 20 anos, outras que eu quase vi nascer e é tão bom ver estas gerações juntas! Que bom é trazer esta geração para esta orquestra, para o nosso coro, esta geração que, com certeza, vai dar um futuro muito bom à música e à música litúrgica em Portugal”, conclui.
Com um reportório extenso para abranger as cinco celebrações que vão marcar a JMJ Lisboa 2023, a orquestra e o coro vão interpretar cerca de 50 cânticos, incluindo o hino do encontro “Há pressa no ar”.
Depois deste ensaio, a JMJ Lisboa 2023 prevê novos ensaios conjuntos nos meses de junho e julho.
LS/SN