JMJ Lisboa/1º aniversário: Papa Francisco lembrou «experiência entusiasmante» da Jornada Mundial da Juventude

Mensagem no ângelus deste domingo pediu o fim da guerra na Terra Santa e apelou ao diálogo na Venezuela

Foto João Rebocho/JMJ Lisboa 2023

Cidade do Vaticano, 04 ago 2024 (Ecclesia) – O Papa Francisco pediu hoje o fim dos conflitos na Terra Santa, apelou ao diálogo na Venezuela e recordou a Jornada Mundial da Juventude como uma “experiência entusiasmante”.

“Vejo que a experiência entusiasmante no último ano em Lisboa continua a dar frutos. Graças a Deus! Rezo por vós e, por favor, rezei por mim na Capelinha das Aparições”, afirmou o Papa no fim da oração do ângelus, no Vaticano.

A mensagem de Francisco foi dirigida aos participantes no Primeiro Festival de Jovens de Portugal, que está a decorrer em Fátima entre os dias 3 e 6 de agosto.

A partir do Vaticano, o Papa referiu-se também a situações de conflito no mundo inteiro, nomeadamente na Terra Santa, “já terrivelmente sangrento e violento”, desejando que “não se estenda ainda mais”.

“Que se tenha a coragem de retomar o diálogo para que cesse imediatamente o fogo em Gaza e acabem todas as frentes da guerra, sejam libertados os reféns e se socorram as populações com a ajuda humanitária”, afirmou.

O Papa lembrou “todas as vítimas, em particular pelas crianças inocentes”, e expressou a sua proximidade “às comunidades na Terra Santa, na Palestina, Israel, Líbano”, lembrando também Mianmar.

“Os ataque não podem ser mais uma solução. Não ajudam a percorrer o caminho da justiça, o caminho da paz, mas geram ainda mais ódio. Basta, irmãos e irmãs, basta. Não sufoquem a Palavra de Deus da paz, mas deixai que ela seja fruto na Terra Santa, no Médio Oriente, no mundo inteiro. A guerra é uma derrota”, sublinhou o Papa.

Francisco referiu-se também com preocupação à “situação crítica” na Venezuela” e apelou às várias partes para que “encontrem a verdade” e sejam “moderados”, evitando “todo o tipo de violência”, procurando com o diálogo o “verdadeiro bem da população” e não “interesses das partes!

Francisco lembrou ainda as populações da India e as vítimas de “chuvas torrenciais” e, no fim do seu encontro com os peregrinos na Praça de São Pedro, lembrou a memória, no dia 4 de agosto, do santo Cura d’Ars, padroeiro dos párocos.

“Expresso a minha gratidão a todos os párocos que, com zelo e generosidade, entre tantos sofrimentos, entregam-se por Deus e pelo povo. Pensemos nos nossos párocos e um grande aplauso aos nossos padres, concluiu o Papa.

PR

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Agência ECCLESIA

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