A Agência ECCLESIA foi saber como é que a Diocese da Guarda vai viver a próxima Jornada Mundial da Juventude, em Colónia. O Pe. Jorge Castela, director do Secretariado Diocesano para a Pastoral Juvenil, fala do caminho percorrido e do que falta percorrer Agência ECCLESIA – Como decorreu a preparação desta iniciativa? Pe. Jorge Castela – Depois da publicidade normal e fora do normal durante todo o ano, o número de jovens inscritos foi aumentando. Depois trataram-se de todas questões logísticas e demais aspectos práticos. Finalmente, o grupo de 69 jovens da Diocese da Guarda que vão para Colónia estiveram reunidos num acampamento de um fim de semana na cidade de Gouveia, junto à Serra da Estrela. Os objectivos foram largamente atingidos: que o grupo se conhecesse e não parecessem pessoas anónimas ao entrar no autocarro, que se preparassem os aspectos práticos da viagem e que se preparasse espiritualmente a peregrinação. Foi um início de peregrinação excelente. Na avaliação final já todos se sentiam em caminhada. A Diocese da Guarda vai de autocarro full-service com partida prevista no dia 12. Irá passar por Taizé durante dois dias e caminhará rumo a Colónia. No regresso a Diocese pernoitará em Liége e passará ainda por Paris. AE – Qual a contribuição específica que os jovens portugueses poderão oferecer? JC – Os jovens portugueses são acolhedores, simpáticos, simples, alegres. Vão depressa sentir-se em casa e vão marcar bem o terreno… a sua presença. A alegria de viver dos jovens portugueses vai contagiar os outros, imagino-os como os pastores que vão de longe com o queijito e o leite. Não podem levar ouro, que o país está mal, mas levam o melhor que têm, as suas vidas… AE – que expectativas tem para o primeiro grande encontro entre Bento XVI e os jovens? JC – Esse vai ser um encontro de um pai com um filho. Haverá porventura especulações relacionadas com a sucessão de João Paulo II, mas penso que rapidamente os jovens vão ver em Bento XVI um outro pai. AE – Que consequências poderá ter a JMJ na Pastoral Juvenil? JC – O encontro da fé dá sempre um fulgor novo para a vida, para a acção e para o compromisso. Este não será o único encontro de fé dos jovens, mas é um encontro importante e forte. Epero que dê força aos jovens que vão para serem ainda cristãos mais maduros.