JMJ: Escuteiros rumo a Madrid

Na paróquia da Cruz Quebrada, pais e mães ajudaram os jovens a angariar fundos para participarem nas jornadas e mostrarem ao mundo o espírito do movimento

Lisboa, 08 ago 2011 (Ecclesia) – O agrupamento 77, da paróquia da Cruz Quebrada, em Lisboa, vai integrar o movimento escutista nas Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ), em Madrid, numa comitiva constituída por milhares de jovens, vindos dos cinco continentes.

Em declarações ao Programa Ecclesia, na Antena 1, a chefe Isaura Raimundo realça hoje que o seu grupo “parte com muita alegria” e espera que os mais novos “recordem esta peregrinação para o resto das suas vidas”.

As Jornadas Mundiais da Juventude, instituídas em 1985 pelo Papa João Paulo II, são consideradas como o maior encontro juvenil da Igreja Católica.

A 26ª edição das JMJ, que se realizam na capital espanhola entre 16 e 21 de agosto, deverá contar com a presença de um milhão e meio de peregrinos, entre os quais milhares de escuteiros.

Estes foram desafiados pela organização a colocarem-se ao serviço das pessoas e a partilharem o espírito do seu movimento com os outros, em ambiente de solidariedade e oração.

“Vamos ter a nossa farda, a representar o núcleo da Barra, da diocese de Lisboa, e tentar fazer tudo para que acampemos na nossa tenda, no nosso espaço, porque é assim que um escuteiro gosta de viver”, destaca Isaura Raimundo.

Para fazer face às despesas de viagem e estadia, que rondam os 300 euros por pessoa, o agrupamento 77 promoveu seis noites de arraial na sua paróquia, em honra dos santos populares.

Uma iniciativa que envolveu não só o agrupamento mas também os pais dos escuteiros, acabando por contribuir para o fortalecimento dos laços entre toda a comunidade.

“As mães faziam os pratos com aquilo que fosse pedido, com a salada, os caracóis ou caldo verde, e os pais serviam as imperiais e estavam na caixa, a receber os pagamentos”, recorda a chefe.

Além da necessária angariação de fundos, os escuteiros mais velhos procuraram preparar os mais novos para as JMJ, contando experiências vividas em anos anteriores.

Isaura Raimundo, que esteve presente na Jornada de Roma, em 2000, recordou momentos “muito sentidos”, que a ajudaram imenso na sua caminhada de vida.

“Todo o apoio que tivemos do povo italiano, independentemente da língua e dos costumes, é daquelas coisas que não se contam mas que se sentem”, sublinha, emocionada.

A história que marcou a preparação deste agrupamento lisboeta rumo às Jornadas Mundiais da Juventude, em Madrid, poderá ser acompanhada esta noite, a partir das 22h45.

PRE/JCP 

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