Cristiana Lopes destaca que estes símbolos anunciam encontro mundial de Lisboa
Fátima, 16 mai 2023 (Ecclesia) – Cristiana Lopes, do Comité Organizador Diocesano de Leiria-Fátima para a Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023, disse que o objetivo é “chegar a todos” com a peregrinação dos símbolos da JMJ.
“Que a Jornada Mundial da Juventude, através dos símbolos, possa ser anunciada a toda a diocese. A dois meses da Jornada, não é o primeiro anúncio, mas se calhar para alguns até é bom que os símbolos passem agora para que muitos despertem para a Jornada Mundial da Juventude”, disse em entrevista à Agência ECCLESIA.
A jovem do COD de Leiria-Fátima explica que o programa da peregrinação da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora ‘Salus Populi Romani’ tem o propósito de “chegar a todos os recantos da diocese e a toda a gente”, não só aos jovens, “mas a toda a gente, aos mais pequenos, aos maiores, aos mais velhos, aos idosos”.
Os dois símbolos da JMJ chegaram a esta Igreja diocesana, vindos da Diocese de Aveiro, a 30 de abril, e estão a ser um fator de mobilização dos jovens, que se verificou logo nesse primeiro dia, na receção na Sé.
“Ainda esta semana ouvia uma jovem dizer que, no acolhimento, não imaginava ter tanto jovem e não imaginava tanta gente. A Sé encheu, e encheu de jovens, e ela ficou muito surpreendida e eu fiquei muito contente quando ela disse isto”, acrescenta Cristiana Lopes.
Segundo a entrevistada, a cruz e o ícone mariano são “fatores de mobilização” para a participação dos jovens, “parece que têm um íman e que chamam”, e as pessoas querem ir “e estar juntos dos símbolos”.
A Diocese de Leiria-Fátima é “pequenina”, tem nove vigararias (conjunto de paróquias), e o COD consegue ter os símbolos em cada uma “durante três ou quatro dias”, mas, em primeiro lugar, quiseram levá-los ao Santuário de Fátima, onde participaram no 13 de maio, incluídos no programa da Peregrinação Internacional Aniversária.
Neste contexto, adianta que a diocese “está a ser muito requisitada” para os ‘Dias nas Dioceses’, a semana anterior à JMJ Lisboa 2023, por causa do santuário mariano da Cova da Iria, estão a receber tudo “com muita expectativa e toda a gente está muito empenhada em acolher todos os jovens”.
Depois, o programa desta peregrinação da Cruz e do ícone Salus Populi Romani é “o normal”, que fazem em todas as dioceses, os símbolos vão aos locais onde estão os jovens mas não só.
Na 19ª etapa da peregrinação dos símbolos da JMJ pelas dioceses portuguesas, “em todos os lugares”, há “emoção” no rosto dos idosos “quando tocam a cruz, quando tocam no ícone, ou podem rezar em frente aos símbolos”, e também nas vigílias com os jovens, onde “todos rezam junto da cruz”.
“É uma dimensão espiritual que, às vezes, nem estamos acostumados mas ela está cá dentro e os símbolos fazem sair. Às vezes, atrapalhamo-nos com tanta logística que esquecemos a parte espiritual, e temos tentado reforçar isso em todas as equipas, inclusive na nossa, que é muito importante”, explicou a jovem do Comité Organizador Diocesano, no Programa ECCLESIA, transmitido hoje, na RTP2.
Cristiana Lopes afirmou que também têm a expectativa “muito alta” para o encontro com o Papa, na JMJ Lisboa, de 1 a 6 de agosto, o objetivo da Diocese de Leiria-Fátima é inscrever “1500 jovens” – neste momento, já há 1200 inscrições.
PR/CB/OC