Comunidades católicas vão receber 1500 peregrinos, de 16 nacionalidades, na semana anterior ao encontro mundial
Lisboa, 17 jul 2023 (Ecclesia) – A Diocese de Portalegre-Castelo Branco vai receber cerca de 1500 peregrinos, de 16 nacionalidades, na semana que antecede a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2023, num programa que se encerra a 31 de julho, com a Missa de envio, em Abrantes.
“Todos os nossos peregrinos vão estar connosco, também os jovens que se inscreveram na Jornada, e depois partimos todos juntos, para Lisboa”, disse à Agência ECCLESIA Vanessa Alves, do Comité Organizador Diocesano (COD) de Portalegre-Castelo Branco.
A responsável pelo setor da comunicação adianta que vão ainda decorrer vários arraiais populares, com os peregrinos, nas paróquias de acolhimento, e vários encontros que “privilegiam a JMJ com todos, para todos, no coração de todos”.
As comunidades católicas portuguesas vão acolher de 26 a 31 de julho de 2023 os “Dias nas Dioceses”, o encontro de jovens que decorre antes do encontro mundial, em Lisboa.
Para esta semana, é proposto a nível nacional um programa com cinco pilares: acolhimento, descoberta, missão, cultura e envio.
Os dias desta semana, em Portalegre-Castelo Branco, vão ser dedicadas a cada um destes pilares, incluindo ainda um encontro de famílias, na Paróquia de São Vicente, Abrantes, a 30 de julho.
Já a 27 de julho, o Castelo de Abrantes acolhe um momento de oração, com a presença de um monge da comunidade ecuménica de Taizé.
Os “Dias nas Dioceses” vão realizar-se no Algarve, Angra, Aveiro, Beja, Braga, Bragança-Miranda, Coimbra, Évora, Funchal, Guarda, Lamego, Leiria-Fátima, Portalegre-Castelo Branco, Porto, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu.
O evento é apresentado como “um caminho de preparação para os peregrinos e para as comunidades anfitriãs para a vivência da Jornada Mundial da Juventude em Lisboa”, que se realiza de 1 e 6 e agosto de 2023, e vai permitir o encontro de jovens de todo o mundo com o Papa.
Os jovens vão ficar alojados preferencialmente em casas de famílias nas paróquias de acolhimento e em instalações públicas, indica a organização da JMJ.
A iniciativa quer oferecer aos peregrinos “uma experiência eclesial de partilha de fé, do ser Igreja” nas comunidades de acolhimento, para conhecer a Igreja local, “com as suas especificidades, as pessoas e a região”.
Lisboa é a primeira cidade portuguesa a acolher uma edição internacional da JMJ, um acontecimento religioso e cultural que reúne centenas de milhares de jovens de todo o mundo, durante cerca de uma semana.
O anúncio da escolha da capital portuguesa aconteceu a 27 de janeiro de 2019, no Panamá.
CB/OC