JMJ 2023: Paróquia de Alcobertas levou símbolos «a todos os lugares e a todas as pessoas»

Localidade de Rio Maior foi a última a receber peregrinação da Cruz e do ícone mariano na Diocese de Santarém

Rio Maior, 30 jun 2023 (Ecclesia) – A Diocese de Santarém despediu-se hoje dos dois símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), num dia de encontro e celebração na Paróquia de Alcobertas concluído com uma celebração da luz.

“Queríamos levar os símbolos a todos os lugares e a todas as pessoas. Sabemos que há pessoas que não conseguem ir hoje à igreja e estamos a tentar passar por todas as ruas, por todos os pontos da freguesia, e estamos a ter muitos bons resultados, estamos a ter os largos cheios”, destacou a responsável do Comité Organizador Paroquial (COP) de Alcobertas, em declarações à Agência ECCLESIA.

Segundo Ana Frazão, esta paróquia da Vigararia de Rio Maior, na Diocese de Santarém, desafiou a comunidade a participar ativamente na receção aos dois símbolos da Jornada Mundial da Juventude, a Cruz peregrina e o ícone de Nossa Senhora ‘Salus Populi Romani’.

“Para não ser uma coisa só nossa, dos jovens, passar também o trabalho para as pessoas: Dissemos ‘contamos convosco para decorar, para fazer os momentos de adoração’”, explicou, destacando também a adesão da juventude, apontando para “a carrinha cheia dos jovens”, que, após o almoço “todos juntos na Igreja”, quiseram entrar na carrinha e acompanhar, é muito bom”.

Para Joana Clemente, que faz parte do grupo de encontros de preparação para o Crisma, e é voluntária na JMJ Lisboa 2023, “é uma dinâmica muito mais alegre, muito mais mexida” do que as que normalmente têm, e também aproxima-os mais uns dos outros.

“Também nos aproxima da comunidade e mostra que os jovens estão cá, querem integrar a comunidade e fazer-se ouvir. E é importante para eles, estamos todos envolvidos”, acrescentou.

Neste contexto, assinala ainda que estão “a ganhar a confiança” da comunidade paroquial e considera que “eles estão a gostar” daquilo que os jovens têm feito, se “até há muito pouco tempo a comunidade sentia que não podia depender dos jovens”, as Jornadas vieram mostrar que eles estão presentes e são “capazes de criar dinâmicas”.

“É importante que as Jornadas sejam uma motivação para fazer a ligação entre jovens e a comunidade, estão a criar uma ponte de confiar e depois é continuar e não se deixar perder”, desenvolveu a voluntária Joana Clemente.

Já a coordenadora do Comité Organizador Paroquial de Alcobertas, que vai participar pela primeira vez numa edição internacional da JMJ, adianta estão a “tentar organizar os voluntários” para que fiquem alguns responsáveis pelos locais e a logística” nas comunidades e paróquias, mas que “não fique ninguém sem nada para fazer e possa acompanhar os peregrinos e participar ao máximo” em Lisboa, “ser Igreja”.

Joana Clemente comenta que “só mesmo na semana” da JMJ 2023, de 1 a 6 de agosto, é que vão saber que atividades é que vão fazer – “dar apoio onde for preciso” -, e sublinha que “está a ser uma experiência muito alegre e muito interessante”.

Para esta jovem voluntária, “é divertido” poder “viver de uma maneira mais ativa a vida religiosa” e a sua fé com a comunidade.

Ana Frazão, por sua vez, recorda que é responsável paroquial, desde 2019, “e tem sido muito gerir altos e baixos de expetativas”, mas nestes dias não está “nada cansada”.

“Estou mesmo bem e a sentir que Deus está comigo e que a Igreja está comigo, que é muito bom”, concluiu a responsável do COP de Alcobertas, na Vigararia de Rio Maior.

A Jornada Mundial da Juventude nasceu por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude, e desde então tem-se evidenciado como um momento de encontro e partilha para milhões de pessoas, por todo o mundo.

HM/CB/OC

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Agência ECCLESIA

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