Fernando Chapeiro destacou adesão de «toda a diocese» no encontro com a Cruz Peregrina e o Ícone de Maria em Mangualde e quer «continuar a fazer caminho» até ao encontro em Lisboa
Viseu, 26 abr 2022 (Ecclesia) – O coordenador do Comité Organizador Diocesano (COD) de Viseu destacou hoje a “recetividade” e a adesão “de toda a diocese” à atividade de oração e concerto com os símbolos da Jornada Mundial da Juventude, realizada esta segunda-feira, em Mangualde.
“O número parece que é pouquinho, mas para a nossa diocese, num fim de semana prolongado, 25 de abril, com bom tempo, termos mais de 200 pessoas foi muito bom”, disse hoje Fernando Chapeiro, em declarações à Agência ECCLESIA.
O coordenador do COD de Viseu para a JMJ Lisboa 2023 assinalou que participaram “jovens e jovens há mais tempo” nesta atividade diocesana que teve uma “recetividade muito boa”, com pessoas “de toda a diocese – Oliveira de Frades, Viseu, Sátão, Aguiar da Beira, Tondela”, e dos movimentos.
A peregrinação da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora na Diocese de Viseu vai terminar este sábado, dia 30, com uma oração pela paz, em princípio na igreja do seminário, depois dos dois símbolos terem passado por todos os arciprestados ao longo deste mês de abril, por isso, a iniciativa desta segunda-feira “foi muito importante” para os responsáveis pela pastoral juvenil.
Segundo Fernando Chapeiro, este encontro tinha uma “importância grande”, o que se verificou “pelo sucesso da adesão”, foi “quase medir o impacto da passagem dos símbolos pelos arciprestados”, como é que os jovens e os animadores estavam envolvidos.
“Percebemos que o facto de os símbolos terem passado por todos os arciprestados, envolvido as pessoas, os movimentos, desembocou nesta grande festa. Os símbolos cativaram, envolveram e puseram muita gente a caminho”, desenvolveu.
O encontro começou com a ‘Via Lucis’, no monte de Nossa Senhora do Castelo, em frente à igreja, e com os símbolos da Jornada Mundial da Juventude desceram o escadório até ao estacionamento da praia artificial de Mangualde.
As meditações das várias estações da Via Lucis foram escritas “por todo o Arciprestado da Beira Alta”, a musicou foi da responsabilidade da cantora católica Claudine Pinheiro, e terminaram esta iniciativa com um concerto da ‘Banda da Paróquia’ (Diocese de Coimbra).
“Sentirmos que as pessoas se sentiam próximas, também era uma coisa que queríamos ver, se ainda estávamos numa diocese de capelinhas, de grupinhos, ou se já sentia a união. E a festa que a Banda da Paróquia promoveu com as suas músicas percebeu-se que toda a gente estava a dançar com toda a gente”, destacou Fernando Chapeiro.
O coordenador do COD sublinhou que sentiram mesmo que “estava ali a Diocese de Viseu e não arciprestados”, e esse “sempre foi um objetivo” deste caminho para a JMJ 2023, irem “como diocese até Lisboa, todos juntos”.
“Agora que acendemos esta chama, este dinamismo, o segredo é manter, crescer se possível mas pelo menos manter este dinamismo de envolvimento. Essa é verdadeiramente a nossa preocupação, manter a chama acesa, continuar a fazer caminho todos juntos”, identificou o responsável diocesano.
Depois de Viseu os símbolos vão continuar a peregrinar na Diocese do Funchal, em maio, e Fernando Chapeiro adianta que na sua diocese vão “começar a ativar nas famílias para o acolhimento nas pré-jornadas”, a semana anterior às JMJ Lisboa, que se vai realizar de 26 a 31 de julho de 2023, com jovens em 17 dioceses de Portugal.
A Pastoral da Juventude em Viseu quer manter o dinamismo dos encontros diocesanos e, “no final de junho ou início de julho”, querem realizar um acampamento de dois dias, “com todos os jovens”, indo também ao encontro dos jovens nas suas paróquias.
Depois, no novo ano pastoral 2022/2023, os grandes encontros recomeçam com as Jornadas Diocesanas da Juventude, na Solenidade de Cristo Rei, em novembro, e o objetivo “é que não fiquem muito espaçados no tempo”.
CB/PR