Rosa Pedroso Lima assina obra «Recordar Francisco», com memórias da «máquina» que acompanhou a passagem do Papa por Lisboa
Lisboa, 02 dez 2025 (Ecclesia) –Rosa Pedroso Lima, porta-voz da JMJ Lisboa 2023, afirmou que o Papa Francisco escolheu a capital portuguesa para deixar “quase uma síntese daquilo que foi a marca do seu pontificado”, num evento marcado pela “inclusão e o valor do diálogo”.
“Ao reler as mensagens do Papa Francisco na Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em Lisboa, tens lá a inclusão o valor do diálogo, o apelo à paz, o incentivo à coragem e ao perder o medo, de enfrentar a vida como uma missão para tentarmos cada um à sua medida tornar o mundo melhor”, disse à Agência ECCLESIA.
A jornalista recorda que os primeiros dias de agosto de 2023 foram “intensos e imensos para todos nós, para Portugal, para o mundo e para a Igreja”.
Rosa Pedroso Lima confessou que não aproveitar a oportunidade para revelar os “bastidores desta máquina” seria uma “falha profissional”, dado o caráter histórico do momento.
“Foi um privilégio poder entrar nesta máquina, nestes bastidores e poder relatar o que vi” porque encontrou “uma Igreja que desconhecia”, com “capacidade de iniciativa, com coragem, com criatividade e com energia”, acrescenta.
Apesar de entrar na reta final da preparação da JMJ2023, a autora da obra salienta que a “máquina estava a funcionar a altíssima velocidade” e teve a “oportunidade de ver o esforço monumental que foi feito por todos”.
“Estes leigos que se entregaram são de facto um exemplo e também eles um legado para a Igreja Portuguesa há uma energia e uma criatividade que não pode ser desperdiçada”, sublinhou Rosa Pedroso Lima, na entrevista ao Programa ECCLESIA emitido hoje na RTP2
Episódios “muito bem-sucedidos” que só foram possíveis “graças ao contributo destes anónimos, os protagonistas que fizeram a jornada”, relatados no livro ‘Recordar Francisco. A última jornada do Papa’.
A obra, ilustrada com várias fotografias e com a chancela da ‘ContraPonto’, tem o prefácio do cardeal D. Manuel Clemente, patriarca emérito de Lisboa, e o posfácio do cardeal D. Américo Aguiar, bispo de Setúbal, duas figuras ligadas à organização da JMJ 2023.
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