Celebração marcada para as 19h00, na Colina do Encontro, tem intenção de oração pela paz no mundo
Lisboa, 01 ago 2023 (Ecclesia) – Os jovens peregrinos da JMJ Lisboa 2023 vão encontrar-se hoje pela primeira vez, na Colina do Encontro (Parque Eduardo VII), pelas 19h00, para a Missa de abertura do encontro mundial, sob a presidência de D. Manuel Clemente, cardeal-patriarca.
A celebração marca a estreia do Coro e Orquestra da JMJ, que vai executar um texto inédito do cardeal Tolentino Mendonça, ‘Louvor da bem-aventurada’: “Há horas que parecem um alto muro/ e a alegria coisa vedada/mas Deus nos aponta um futuro/no sorriso da bem-aventurada”.
A maestrina Joana Carneiro dirige a orquestra JMJ Lisboa 2023, formada por cerca de 100 músicos “maioritariamente profissionais e estudantes do ensino superior”; o coro é constituído por cerca de 200 elementos de todo o país, que representam 18 dioceses.
O reportório para as cinco celebrações centrais da JMJ Lisboa 2023 inclui cerca de 50 cânticos, entre eles o hino do encontro mundial, ‘Há pressa no ar’.
Uma das novidades é a integração de ouvintes e não ouvintes, simultaneamente, num coro, com a participação de cantores surdos do projeto ‘Mãos que falam’.
Na celebração, os participantes vão rezar “pela paz no mundo e pelo fim das guerras”, propondo a vivência da “comunhão fraterna”.
Os jovens rezam ainda pela JMJ Lisboa 2023, para que seja “momento de encontro de Cristo com os jovens, fortalecendo a fraternidade além-fronteiras”.
O espaço que vai acolher a Missa de Abertura, Acolhimento e a Via Sacra, nos primeiros dias da JMJ, é da autoria do arquiteto João Matos, com 40 metros de largura e 24 metros de altura, ocupando uma área total de 430 metros quadrados.
A obra, com um custo de cerca de 450 mil euros, é totalmente suportada pela Fundação JMJ Lisboa 2023, com o apoio de uma entidade privada.
Nos grandes eventos centrais, estarão no altar-palco cerca de uma centena de sacerdotes e os elementos do coro e da orquestra.
Durante a JMJ Lisboa 2023, o espaço do Parque Eduardo VII tem a designação de ‘Colina do Encontro’, tal como é tradição das Jornadas Mundiais da Juventude.
Para a JMJ Lisboa 2023 estão a ser produzidos um total de 10 mil paramentos, destinados aos sacerdotes e bispos que participam nas cerimónias religiosas.
Uma fábrica de burel, na Serra da Estrela, foi escolhida para elaborar uma faixa que será incluída no paramento principal a usar, em Lisboa, pelo Papa Francisco.
A Associação Nacional de Produtores de Proteaginosas, Oleaginosas e Cereais doou duas toneladas de trigo alentejano para o fabrico de hóstias para as Eucaristias do encontro, cuja produção esteve a cargo das irmãs Clarissas do Mosteiro do Imaculado Coração de Maria, na Estrela, Lisboa.
A Jornada Mundial da Juventude, que Portugal recebe pela primeira vez, é um encontro internacional de jovens promovido pela Igreja Católica, que reúne centenas de milhares de participantes durante cerca de uma semana, em iniciativas religiosas e culturais, sob a presidência do Papa.
Até hoje houve 14 edições internacionais da JMJ – que decorrem de forma alternada com celebrações anuais em cada diocese católica: Roma (1986), Buenos Aires (1987), Santiago de Compostela (1989), Czestochowa (1991), Denver (1993), Manila (1995), Paris (1997), Roma (2000), Toronto (2002), Colónia (2005), Sidney (2008), Madrid (2011), Rio de Janeiro (2013), Cracóvia (2016) e Panamá (2019).
HM/LFS/OC