Uma fotografia tirada no Farol da Barra e outra no Convento das Irmãs Carmelitas, a chorar, foram as que mais marcaram Bárbara Vitória
Aveiro, 03 abr 2023 (Ecclesia) – Bárbara Vitória fotografou os símbolos da Jornada Mundial da Juventude na Diocese de Aveiro durante um mês de peregrinação e afirma que foi uma “experiência surpreendente” com “simbolismo muito especial”.
“Foi uma experiência maravilhosa, que não estava nada à espera… Falaram-me praticamente a 3 ou 4 dias antes da chegada dos símbolos, no dia 3 de março, e tem-me surpreendido profissionalmente e sobretudo pessoalmente, como católica que sou. Tem sido uma experiência maravilhosa, surpreendente”, afirmou em declarações à Agência ECCLESIA.
Desafiada a escolher duas fotografias da peregrinação dos símbolos que mais a marcaram, entre as mais de mil, Bárbara Vitória não hesitou em referir uma das imagens que documenta a subida da Cruz da JMJ ao Farol da Barra e, por razões diferentes, a que registou quando a Imagem de Nossa Senhora era tocada pelas Irmãs do Carmelo de Aveiro.
“Uma delas, para mim é muito fácil: uma do farol… Existem várias, mas uma em específico que tem a Cruz em contraluz, com um raio a sair na cruz”, afirma.
Bárbara Vitória refere que a fotografia da Cruz no Farol da Barra tem um simbolismo particular por expressar “os limites e o alcance” daquele local e por ser a sua terra.
“A segunda imagem foi captada no dias instituições, nas Irmãs do Carmelo, no momento em que houve a adoração, o toque e um beijo nos símbolos, sobretudo na imagem da Mãe”, lembrou.
A fotógrafa afirma que a vida das irmãs em contemplação é “algo que transcende”, interrogando-se sobre as razões para “optar por um estilo de vida assim”, que impediu mesmo de se apercebe-se do momento que estava a fotografar por estar a chorar.
“Eu não vi aquela imagem: estava a chorar e não faço ideia como é que aquele imagem saiu! Mas é uma das imagens que mais gosto”, afirma Bárbara Vitória, que divulgou as fotografias que tirou nas redes sociais do COD de Aveiro.
Os símbolos da Jornada Mundial da Juventude peregrinaram em Aveiro entre os dias 3 de março e 2 de abril, num programa que levou a Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora ás 101 paróquias da diocese e a vários locais e ambiente da região, num “ambiente de festa”
“Foi um mês muito cheio, um mês muito feliz. Tivemos momentos muito diferentes: uma peregrinação muito vasta em que tivemos marcos importantes par ao país e para a nossa dioceses”, afirmou Maria Lobo, do Comité Organizador Diocesano (COD) de Aveiro, que também recorda a subida da Cruz ao Farol como o momento que “mais marcou”.
Ondina Matos faz um balanço “muito positivo” da peregrinação dos símbolos, que decorreu com “muita alegria” e deixa “uma marca muito grande” na juventude em em toda a comunidade diocesana.
“Fizemos questão que os símbolos passagem nas 101 paróquias da diocese e isso foi uma marca muito importante”, afirma.
Membro da equipa do COD de Aveiro, Ondina Matos afirma que o encerramento da peregrinação dos símbolos na Feira de Março, no Parque de Exposições de Aveiro, foi “uma grande festa” e mostra “a marca de vida que os símbolos trouxeram à Diocese de Aveiro”.
Após terem estado na Diocese de Aveiro, a Cruz da JMJ e o Ícone de Nossa Senhora iniciaram neste domingo, 2 de abril, a peregrinação pela Diocese de Coimbra.
PR