JMJ 2023: Fundação Ajuda à Igreja que Sofre lembra «milhares de jovens cristãos» perseguidos

Instituição católica vai realizar iniciativas que dão a conhecer «Heróis da Fé»

Lisboa, 21 jul 2023 (Ecclesia) – A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) vai participar na JMJ Lisboa 2023, com um programa que convida a lembrar “os milhares de jovens cristãos” em contexto de falta de liberdade religiosa, de 1 a 5 de agosto.

“Milhares de jovens cristãos enfrentam os seus próprios medos e entregam a vida por amor a Deus! Eles são um exemplo para todos nós… Eles são verdadeiros Heróis da Fé”, explica a fundação pontifícia.

O secretariado português da AIS informa que vão dinamizar diversas iniciativas com o objetivo de “alertar os jovens para a temática dos Cristãos perseguidos no mundo” e, simultaneamente, procurar mobilizá-los para que também sejam “militantes ativos em favor da Igreja que sofre, em favor dos Heróis da Fé”, nos seus países.

A AIS vai ter um stand na Cidade da Alegria, junto ao Mosteiro dos Jerónimos, em Belém, onde vão apresentar a sua missão, atividades, projetos e têm “muitas surpresas para os jovens”, de 1 a 4 de agosto, sempre a partir das 09h00.

Nos dias 1, 2 e 4 de agosto, no âmbito do Festival da Juventude, vão transmitir sete filmes, feitos em vários países – Moçambique, Etiópia, Síria, Camboja, Honduras -, acompanhados com diversos testemunhos de convidados, no Cinema São Jorge, na Avenida da Liberdade.

Já na Basílica dos Mártires, no Chiado, a organização internacional da Igreja Católica vai exibir “vários artigos religiosos profanados e danificados vindos do Iraque”, em concreto das vilas e aldeias ocupadas pelos jihadistas do autoproclamado Estado Islâmico, em 2014.

“Estes artigos são uma oferta da Igreja Caldeia e Sírio-Católica do Iraque à Fundação AIS, para mostrar aos benfeitores portugueses a violência causada pelo ódio e extremismo religioso”, acrescenta.

Os participantes vão poder ouvir o testemunho de Joseph Fadelle que nasceu no Iraque numa família muçulmana xiita abastada, mas quando se converteu ao Cristianismo “foi preso e torturado nas prisões iraquianas”, e quando fugiu para a Jordânia, com a sua mulher e dois filhos, um tio e os seus irmãos “tentaram assassiná-lo”; o livro ‘Preço a Pagar’ conta esta história de conversão e perseguição.

Já Rafi Ghattas, jovem cristão palestiniano, vai partilhar “desafios, dificuldades e expectativas” de como é viver na Terra Santa, “terra de Jesus, onde apenas 1% da população é cristã”.

Do programa da Ajuda à Igreja que Sofre na JMJ Lisboa 2023 destaca-se também a exposição fotográfica ‘Das Trevas à Luz’, nos Claustros da Graça, com o objetivo de mostrar “como é hoje a perseguição aos Cristãos no mundo”, e a presença de “milhares de padres, religiosas e leigos” que “levam esperança e o amor de Deus ao mundo”, e são apoiados pelos diversos projetos da fundação pontifícia.

A AIS em Portugal convida a participar no seu programa para a JMJ Lisboa 2023 e a agendar uma visita com um grupo de jovens, da catequese ou escola, preenchendo um formulário online.

CB

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